Название | Conexões Familiares |
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Автор произведения | N.J. Nielsen |
Жанр | Эротика, Секс |
Серия | |
Издательство | Эротика, Секс |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9781802500196 |
“Então, talvez eu devesse ter aceitado a oferta de Dan", afirmou Ray. Ele odiava quando eles discutiam. Ele sempre dizia coisas que não queria dizer, e uma vez que estavam expostas, ele não podia retirá-las.
“Talvez não devesse”, Girly parou com a conversa quando a campainha tocou. “Por que eu sempre tenho que resolver seus problemas?”, ela acrescentou enquanto se levantava e saía do banheiro.
“Fique fora da minha vida amorosa, Girly. Quero resolver as coisas sozinho. Não preciso de você ou de ninguém me dizendo como viver minha vida”, disse Ray.
Antes que ela batesse na porta, Ray pensou ter ouvido ela dizer ‘Tá certo’
Ele ficou frustado, e lutou voltando a olhar para a parede. Ele não queria pensar sobre o que Girly havia dito a ele. Mas certamente pensaria. Ele sempre pensou.
Ray riu de como tudo o que eles discutiram parecia ridículo. Ele olhou para si mesmo na água e gemeu com a forma como seu corpo reagiu apenas à memória de Viv. Ele sentiu o calor subindo dentro dele enquanto se lembrava da cor verde exata dos belos olhos de Viv. Ele se lembrou da curva dos lábios de Viv quando ele sorriu sobre algo que eles haviam conversado ou feito. O coração de Ray disparou quando ele se lembrou do toque das mãos de Viv quando eles se despediram.
Merda, agora tudo o que ele queria saber era como a boca de Viv seria em contato com a dele. Seria grossa ou macia e quente? Ray agarrou a lateral da banheira com uma das mãos enquanto acariciava seu pau rígido e dolorido com a outra. O pressionava firmemente, enquanto seu polegar pressionava contra a ponta toda molhada, seu saco crescendo e enviando vibrações na base de sua espinha, como uma vendaval. Ray estremeceu de prazer em seu orgasmo. Essa foi uma maneira infernal de parar de beber cerveja no banho e ficar olhando para a parede.
Levantando-se ainda tremendo, Ray esvaziou a banheira e entrou no chuveiro. Seu corpo ainda tremia do que ele havia feito momentos antes. Ele olhou para a palma da mão e perguntou como seria ter as mãos de outra pessoa em seu corpo. Seus encontros sexuais com outros homens foram poucos e distantes entre si, e mantidos longe dos olhares indiscretos de sua família ou de qualquer outra pessoa que o conhecesse. Com sua paranóia de ser descoberto, Ray nunca deu às pessoas seu nome verdadeiro. Todo mundo só o conhecia como Alex, a abreviação de seu nome do meio, Alexander.
Ele ficou com raiva dele mesmo novamente. Por que ele sempre tinha que ouvir e então pensar sobre o que Girly dissesse a ele? Droga de garota estúpida e porcaria de ideias estúpidas. Por que ela tinha que fazê-lo pensar que estaria tudo bem para ele confessar e sair do armário?
Mais tarde, naquele mesmo dia, Ray estava na cozinha preparando algo para comer e ouvindo o CD Changes de David Bowie quando Beth e Jasper entraram. Eles se sentaram à mesa e esperaram que ele se juntasse a eles. Eles tinham um bolsa de comida para viagem, então ele não se ofereceu para fazer um sanduíche para eles. Ele enxugou as lágrimas quando se virou para encará-los e viu seus olhares de simpatia. Suas lágrimas não duraram muito.
“Então, encontramos Girly e Daniel quando estávamos na loja para almoçar. Ela nos contou sobre sua conversinha no banheiro. Quando eles saíram, viemos direto para cá, caso você precisasse de alguém para conversar”, disse Jasper.
Ray olhou para eles com agressividade. “Olha, se você está aqui para discutir sobre a minha sexualidade, então mantenha sua boca fechada. Eu não quero ouvir isso.” Ele tomou outro gole de cerveja, decidindo se deveria ignorar a presença de seus amigos, então naõ se conformou em ter dado a eles a chave de sua casa em primeiro lugar. Olhando para Beth e vendo a determinação em seu rosto, Ray sabia que ela continuaria de onde Girly havia parado.
Ele não precisava disso agora, não quando tudo ainda era uma enorme confusão em sua própria cabeça.
Beth esticou o braço sobre a mesa e deu um tapinha na mão dele. “Não importa para nós se você é gay. Já faz muito tempo que sabemos que você é.”
“Sabe o que exatamente? Pelo amor de Deus. Quero saber por que todo mundo pensa que sou gay. E se eu sou, por que eles pensam que é da porra da conta deles, e por que todos eles têm o direito de dirigir a porra da minha vida?” Ray falou alto. Segredos que ele guardou por tanto tempo começaram a ser revelados.
Jasper começou a rir de uma forma estranha. Ray sabia que seu amigo estava tentando diminuir o calor do momento.
“Se você não queria que ninguém soubesse, talvez você não devesse beber”, Jasper afirmou. "E talvez você não devesse estar em qualquer lugar perto de Viv."
"Do que você está falando?" Ray gritou. Não havia como eles o terem visto com outro cara. Isso era impossível. E que diabos foi o comentário sobre Viv?
"Homens bêbados não contam mentiras", acrescentou Beth enquanto o observava.
"O que?" Ray balançou a cabeça quando o medo tomou conta dele. Ele sentiu que ela lhe contaria algo de que ele deveria se lembrar.
“Ray, nós amamos você. Você sabe disso, não é? Você é como meu melhor amigo e um irmão. Você é minha família. Bem, a única família que me interessa”, Jasper disse, tocando no braço de Ray.
Ele só balançou a cabeça. Ele não gostou para onde isso estava indo.
“Então, preciso que você acredite em mim quando digo que sabemos há muito tempo que você é, na verdade, gay. Beth, Josh e eu vimos você em ação.”
Mais medo tomou conta de Ray. “O o que…? Do que você está falando?"
“Você se lembra quando fizemos aquele show no vigésimo primeiro aniversário de uma garota há cerca de três anos? Tínhamos que dirigir por horas, porra. Lembra que o bar ficava bem no meio do nada?" Jasper perguntou com cautela.
"Sim." Ray temeu para onde isso estava levando e tentou desesperadamente lembrar alguns detalhes daquela noite. A memória dele era um pouco suspeita, já que ele tinha ficado muito bêbado naquela noite…Merda!
“Bem, em um estágio eu saí para mijar e vi você encostado em uma parede com seus braços em volta de um cara jovem, e você estava curtindo cada minuto da língua dele enfiada na sua boca. Suas mãos estavam sobre ele, e quando voltei com Josh e B, vimos que as coisas tinham ido mais além.”
A vergonha que se espalhou pelo rosto de seu amigo deixou Ray saber exatamente o que eles testemunharam.
"Eu realmente não me lembro da noite." O constrangimento tomou conta de Ray. Ele tentou se lembrar mais do incidente, mas não conseguiu e isso foi depois que a banda parou de tocar. Algumas partes começaram a surgir, de uma belo jovem loiro ansiosamente entregando-lhe cervejas enquanto eles tocavam.
“Bem, acredite em mim quando digo que ficamos perguntando se era algo que você realmente queria. Sua resposta foi me dar um soco na boca. O cara ficava chamando você de Alex. Depois que você me bateu, disse a todos nós para nos fodermos porque estava ocupado. Deixamos você lá para terminar o que havia começado.”
Ray cruzou os braços e colocou a cabeça em cima deles enquanto memórias passavam pela mente dele—memórias dele encostado em uma parede enquanto um belo homem loiro estava de joelhos diante dele. Ray quase podia sentir como seus dedos seguraram suavemente o rosto do cara contra ele. Ele lembrou de ter puxado o cara para cima e o empurrado contra a parede antes de baixar suas calças e retribuir o favor. Ray não lembrava se as coisas foram mais além, mas se tivessem, ele tentou se lembrar mais ainda se usou camisinha.
Ele se sentiu mal.
"Por que…? Por que você não falou sobre isso antes, só agora."
Beth deu a volta na mesa e o abraçou.