Название | O Escritor |
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Автор произведения | Danilo Clementoni |
Жанр | Героическая фантастика |
Серия | |
Издательство | Героическая фантастика |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9788893988308 |
– Isso não é necessariamente verdade. Ao que parece, inclusive graças à energia peculiar sobre a qual estávamos falando, liberada anteriormente por pirâmides, algumas pessoas podem já ser capazes de pular um ou mais níveis. Infelizmente, mesmo o nosso conhecimento neste assunto muito particular, ainda é muito limitado.
– Fascinante. – sussurrou o doutor completamente arrebatado. Então, você também está em busca do seu deus."
– Na verdade, é um tópico que estamos a estudar há muito tempo.
– E, mesmo que você não tenha trabalhado com essa coisa toda, imagine o quanto esperamos ter.
– Muitas vezes as intuições mais importantes aparecem aleatoriamente. – sentenciou Azakis. – As nossas raças são muito semelhantes e tenho certeza de que nós mesmos e você temos as mesmas chances de descobrir como funciona esse misterioso mecanismo, através do qual poderíamos entrar em contato com seres superiores.
Petri apertou as mãos atrás das costas e começou a andar lentamente em círculos. Ele pensou por alguns segundos e depois acrescentou:
– Mas, na verdade, se a célula mencionada antes não fizer o seu trabalho bem, haveria problemas para mim e eu perceberia. Basicamente, esta é também uma forma de contato, não é?
– Tem razão. Todos nós estamos aqui para um propósito muito específico e devemos simplesmente tentar fazer o nosso trabalho o melhor que pudermos. É precisamente por isso que, em Nibiru, desde o momento do nosso nascimento, os nossos Educadores se esforçam para identificar qual é a nossa principal peculiaridade. Cada um de nós tem uma, como eu acho que vocês terrestres também fazem. O maior problema é descobri-lo e depois aproveitá-lo ao máximo. Além de nos dar todo o conhecimento básico, os Educadores fazem exatamente isso. São eles que, depois de analisar cuidadosamente os nossos pontos fortes e fracos, nos direcionam para o grupo que mais se aproxima das nossas aptidões pessoais, como os Artistas, ou os Artesãos, ou os Peritos e assim por diante. Não precisamos fazer nada além de sempre dar o máximo na atividade em que nos destacamos e completar o caminho que foi pensado para nós.
– Ok pessoal. – interveio o coronel. – Que tal esquecermos toda essa conversa filosófica e seriamente tentar resolver o pequeno problema que temos agora?
– Verdade. – adicionou Petri. Na verdade, enquanto vocês “todos cerebrais” estavam a discutir os mistérios do universo, eu fiz o download dos dados no teu gravador pessoal.
– Do que estás a falar? – perguntou Azakis perplexo.
– Para dizer a verdade, também me tinha esquecido. – continuou o Perito. – Mas, antes de sair, eu ativei um sistema de gravação pessoal que teria armazenado todas as ações de todos os membros da tripulação.
– Sim ... sim, eu lembro-me agora. Está a falar sobre essa coisinha que consertaste aqui atrás de mim, não é? – respondeu o capitão, enquanto torcia o torso e tentava apontar um pequeno retângulo preto preso ao cinto cinza claro.
– Precisamente velho amigo. – E você não pode imaginar o quão bem funcionou. Consegui descobrir o que aconteceu com o seu sistema de controlo remoto.
– Ah, a sério? E o que aconteceu com isso?
– Nunca vais adivinhar!
Pasadena, Califórnia – A notícia
– E agora, o que vamos fazer com essa pequena bugiganga? – perguntou o mais magro enquanto subia para o banco do motorista de um novo Chevrolet Corvette vermelho-vivo.
– Estás a falar sobre o carro ou a coisa alienígena? – perguntou o seu camarada gordinho, com grande dificuldade, ao também tentar entrar no carro desportivo muito rápido.
– Eu estava a falar sobre o controlo remoto, embora eu ainda não tenha entendido porque decidiste comprar um carro como este, já que não consegues nem entrar nele.
– Eu diria que também estás com um pouco de dificuldade, meu querido poste de luz alto e fino.
– Precisamente. Não poderíamos ter algo um pouco mais confortável para nós os dois?
– Quando colocares o pé no acelerador desta fera, a razão ficará clara imediatamente. – Depois de bater a porta um pouco violentamente, ele acrescentou:
– Vamos lá, vamos embora.
– Ir onde?
– Vamos voltar à base. Eu quero analisar os dados que o nosso amigo cromo nos deu com cuidado e descobrir todos os segredos deste pequeno conjunto de peças alienígena.
– Agora não me vais dizer, sabes mais do que ele. O rapaz parecia muito conhecedor.
– Eu tenho de dizer que o rapaz fez um excelente trabalho, mas também fiz a minha pesquisa.
– Do que estás a falar? – perguntou o mais magro, perplexo.
– O que achas que eu tenho feito todas as noites no último mês, na frente do computador, enquanto ressonavas como um urso em hibernação?
– A visitar sítios pornográficos?
– Onde é que eu te encontrei? Eu tenho-me perguntado isso ultimamente tanta vez, sabes?
– Foi o destino que nos uniu. – respondeu o indivíduo magro enquanto pisava no acelerador, e o Corvette saltava para frente e deixava duas marcas negras de pneu na estrada.
– Ei, reduz a velocidade. – gritou o mais gordo, quando ele foi atirado para trás contra o assento por causa da aceleração repentina. – É melhor não o destruir imediatamente. Eu paguei apenas as duas primeiras prestações.
–Uau! – exclamou o mais magro. – Isto parece um míssil. Esta pequena joia é uma verdadeira fera.
– Eu sabia que ias gostar. Mas agora, tenta não atropelar aquela velhinha. – disse o grandalhão, indicando uma frágil senhora que atravessava lentamente a estrada. – Vamos tentar deixá-la aproveitar um pouco mais a sua pensão.
–Não se preocupe, meu amigo. Você está em boas mãos. – respondeu o sujeito ao volante enquanto, com uma manobra abrupta, ele não acertou por pouco na velhinha.
– Sim, certo. – exclamou o grandalhão. – Quase arrancaste as roupas das costas dela. – Então ele virou-se e viu a velha que, sacudindo a bolsa, gritava todo o tipo de blasfémias para ele, e acrescentou:
– Outra série de insultos como esse e serás tu quem não vai apreciar a tua pensão. – e ele explodiu com uma gargalhada.
– Deixa lá isso. Eu não sou supersticioso.
– Mas devias ser. E se ela praticar vudu? Podes começar a pular como um grilo, enquanto a velha coloca o alfinete no bonequinho que te representa.
– Vais parar com toda essa carrada de asneiras e dizer o que vamos fazer com essa coisa?
– Ok, ok. Não te preocupes. Eu estava apenas a brincar, não? – O mais corpulento colocou o objeto alienígena na palma da mão esquerda dele novamente e disse:
– O cromo pode muito bem conhecer muita gente, mas posso garantir, eu usei fontes para a minha pesquisa que ele certamente não teve a possibilidade e ter acesso.
– Às vezes assustas-me.
– Queres ver uma coisa?
– Bem, depende do quê.
– Nos vários arquivos que tive a oportunidade de consultar sobre essa tecnologia alienígena, descobri que esse pequeno objeto, além de fazer explodir naves espaciais, pode fazer muitas outras coisas que são igualmente interessantes.
–