Название | A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois |
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Автор произведения | Charley Brindley |
Жанр | Героическая фантастика |
Серия | |
Издательство | Героическая фантастика |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9788835428169 |
“Sim?”
“Onde você está?”
“Na enfermaria,” Lori disse.
“Diga para o Joaquin trazer o Essex junto com o Palatino. Nós temos uma ex-escrava com gangrena aqui.”
“Estamos a caminho.”
Caubói estudou o pino na algema da mulher, tentando encontrar uma forma de chegar até ele sem quebrar o puslo dela.
“Ei, Hotshot,” Lori disse em seu microfone depois que chegou e inspecionou o pulso na mulher.
“O quê?” Kady respondeu.
“Você ainda tem aqueles bichinhos de estimação na tigela?”
“Você quis dizer minhas Lucilia sericata, também conhecidas comoOestridae, ou como antisséptico vivo?”
“Sim, essas.”
“Eu tenho, e elas estão famintas. Com quem vamos alimentá-las hoje?”
“Uma ex-escrava na popa do Palatino,” Lori disse. “Temos um caso de gangrena.”
“Eba,” Kady disse. “Estarei ai em dez minutos.”
Lori passou pedaços de gaze por entre as algemas de ferro enferrujadas e a carne em putrefação do pulso da mulher. “Vá com calma, Caubói.” Ela segurou firmemente o braço fino conforme Caubói levantava o martelo.
Ele bateu no cinzel, então olhou nos olhos da mulher.
Ela engoliu em seco, tentou sorrir, e depois fez que sim com a cabeça.
Caubói moveu a lâmina do cinzel e bateu novamente. “Segure na beirada do bloco, Lori.”
“Assim?”
“Sim. Meu Deus, espero que eu não quebre o braço dela. É um pouco mais que um fósforo coberto de pele.”
“Como ela conseguiu sobreviver?”
“Ela está tão fraca, que eu não vejo como ela poderia ser de alguma utilidade para eles.”
“Com esse cabelo loiro e olhos azuis,” Lori disse, “ela deveria ser linda quando foi capturada. Tenho quase certeza de que sei qual era a utilidade dela.”
“Bastardos nojentos.” Caubói bateu no cinzel novamente, quebrando o pino.
A mulher gritou quando Lori levantou a algema de ferro para removê-la.
Lori foi muito cuidadosa, mas mesmo assim, pedaços de pele e carne roxa foram puxados, pois estavam grudados no metal enferrujado. “Me desculpa, criança.”
“Meu Deus, Caubói.” Kady veio ao longo do corrimão com sua tigela. “Você está tentando matá-la?”
“É, Hotshot. É por isso que é você quem vai fazer o outro pulso.”
Kady se ajoelhou ao lado da loira e removeu o panoque cobria sua tigela. Ela mostrou o conteúdo para a mulher.
Seus olhos se arregalaram conforme ela engolia um grito; uma centena de larvas se movimentavam ao redor e dentro de um punhado de carne crua.
“Assim que se faz, Hotshot,” Caubói disse. “Assustou ela pra caramba.”
“Ela tem que saber o que nós vamos fazer.”
“Suas maneiras são realmente uma porcaria.”
A mulher olhou para a tigela. Ela soltou algumas palavras.
“Que língua é essa?” Kady perguntou.
“Grego parece ser o mais comum entre os escravos,” Karina disse.
“Tin Tin,” Caubói falou em seu microfone.
“Sim?” Tin Tin respondeu.
“Você pode vir até a popa? Nós precisamos de ajuda para conversar com uma escrava.”
“Chegando em cinco minutos.”
Caubói tinha começado a trabalhar na segunda algema quando Tin Tin chegou até eles.Ela colocou a mão no ombro da loira e falou com ela.
A mulher respondeu, e depois fez uma pergunta.
“Você quer que ela come isso?” Tin Tin perguntou para Kady.
“Comer? Meu Deus, não. Nós precisamos colocar elas na ferida para comerem a carne morta.”
“O que é palavra, ‘carne’?” Tin Tin perguntou.
Kady apontou. “Esses pedaços roxos e pretos. Estão mortos e temos que tirar antes de poder tratar a ferida.”
“Ah, sim,” Tin Tin disse. “Eu estou entendendo agora.”
Tin Tin falou com a mulher.
Ela olhou das larvas para seu pulso e para Kady.
Kady sorriu. “Esse é o único jeito de remover a carne morta.” Ela falou com a voz suave, tocando no antebraço da mulher. “Como estão as minhas maneiras agora?”
O segundo pino foi quebrado pelo cinzel do Caubói. “Você está chegando lá, Hotshot.”
Lori levantou a algema de ferro; os danos eram piores do que no primeiro.
“Pinças.” Kady estendeu sua mão para Lori.
A loira observou Kady pegar uma larva branca que se contorcia.
“Provavelmente você não vai querer ver isso,” Kady disse.
Tin Tin traduziu para grego.
A mulher fez que sim, então virou a cabeça e fechou os olhos.
Kady colocou uma dúzia de larvas, uma de cada vez, no tecido infectado.
Lori cuidadosamente enrolou gases no pulso da mulher enquanto Kady trabalhava no outro.
Alguns minutos depois, elas tinham acabado.
“Ok,” Lori disse. “Vamos deixar assim até amanhã, e depois nós checamos novamente. Vamos pegar comida para ela, Liada, depois a levamos para o navio enfermaria.”
* * * * *
“Bom, pessoal,” Sarge disse. “A Sétima venceu a primeira batalha por si própria. Todas as lutas anteriores foram sob o comando de Aníbal.”
“Foi um bom dia.” Apache estava sentada do outro lado da mesa de jantar.
“Especialmente bom, considerando que estávamos em uma proporção de um para quarenta,” Kady disse.
“Casualidades?” Sarge cortou seu bolo de carne.
“Joaquin levou uns socos,” Kady disse. “Ele está dormindo no navio enfermaria.”
“Nós perdemos quatorze remadores e tripulantes,” Lori disse, “por flechas e lutas de espada.”
“Sinto muito em ouvir isso,” Sarge disse.
“Mas,” Caubói disse, “nós devemos ter levado alguns milhares deles.”
“Provavelmente,” Apache disse. “Com o afundamento daqueles trêsnavios.”
“É,” Lori disse. “Não se sinta mal. Eles começaram.”
“Isso é verdade,” Sarge disse. “Quantos navios e pessoas nós temos agora?”
“Vinte e sete navios,” Sparks disse.
“E mais de quinhentas e cinquenta pessoas,” Jai Li disse.
“Uau,” Sarge disse. “Podemos alimentar todos?”
“Talvez,” Sparks disse. “Falta quanto até a Dalmácia?”
“Três ou quatro dias,” Sarge