A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley

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Название A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois
Автор произведения Charley Brindley
Жанр Героическая фантастика
Серия
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9788835428169



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nossos Cinco.”

      “Postos de combate, pessoal,” Sarge disse. “Eu não acho que eles estão planejando fazer um concurso de pescaria.”

      “Espero que eles estejam convidando a gente para um concurso de combate.” Kady veio para frente, ficando ao lado de Sarge.

      “Talvez você ganhe o que deseja, Hotshot.” Sarge analisou os convés dos navios. “Parece que eles estão se preparando para batalha.”

      “Armas?” Kady perguntou.

      “Espadas e lanças com certeza. Talvez alguns arqueiros, também.” Ele abaixou o binóculos. “Karina.”

      “Sim, Sarge,” Karina respondeu no comunicador.

      “Alguma coisa sobre armamento nos nossos livros de história?”

      “Fogo grego pode ser de interesse,” Karina disse.

      “O que é isso?” Kady perguntou.

      “É tipo um lança chamas.”

      “Alcance?” Sarge perguntou.

      “Não mais do que vinte metros.”

      “Mas do que é feito?” Kady perguntou.

      “Provavelmente nafta ou óxido de cálcio, pressurizado por calor, depois ativado no bocal com algum material combustível.”

      “Kawalski,” Sarge chamou no comunicador. “Prepare o Little Boy para ação.”

      “Estamos trabalhando nisso,” Caubói respondeu.

      “Vamos alinhar nossos navios lado a lado,” Sarge disse. “Quero rifles nas gáveas e arqueiros na proa de cada navio.”

      Várias pessoas responderam.

      Logo a frota da Sétima estava alinhada, da esquerda à direita, com os dois Cinco no centro e os doze Três divididos nos dois lados.

      “E se a gente simplesmente expulsar eles da água com o trabuco do Caubói?” Kady perguntou.

      “Eles podem ser amigáveis,” Sarge disse.

      “Claro. Eles só querem parar a gente para conversar um pouco sobre o tempo.”

      “Segurem o fogo, todo mundo,” Sarge disse. “Deixem que eles façam o primeiro movimento.”

      Todos os quatorze navios da Sétima tinham pelo menos uma pessoa com um capacete, então Sarge tinha linhas de comunicação com todos.

      “Sarge,” Karina disse. “Binóculos.”

      Ele os esticou para ela.

      Ela estudou os barcos por um momento. “Hoplitas,” ela sussurrou.

      “O quê?”

      “Soldados gregos hoplitas, iguais àqueles usados na Batalha das Termópilas em 480 a.C., contra os Persas. Guerreiros muito formidáveis. Se eles chegarem perto o suficiente para subir nos nossos navios, estamos ferrados. Parece que tem cem ou mais soldados em cada um dos navios grandes.”

      “Você consegue ver arqueiros?” Sarge perguntou.

      “Sim. Eles estão formando uma linha ao longo da borda.”

      “Homens com rifle,” Sarge disse. “Segurem o fogo até que eles nos ataquem. Então mirem primeiro nos timoneiros. Depois deles, atirem em qualquer um que pareça estar dando ordens.”

      “E nós, as mulheres com rifle?” Kady perguntou no comunicador.

      “É, vocês também.”

      “Eles estão fazendo uma fogueira embaixo de um lança-chamas naquele primeiro navio,” Karina disse.

      “Lá vem!” alguém gritou.

      Todos se abaixaram conforme a leva de flechas arqueava pela água em direção aos navios da Sétima.

      Centenas de flechas atingiram o convés e os mastros.

      “Abrir fogo!” Sarge gritou. “Kawalski, mire no navio mais próximo.”

      Caubói puxou a corda do gatilho no Little Boy, fazendo voar um rochedo de cento e trinta quilos em direção aos gregos.

      Como o seu navio balançava e se movia para frente, e os alvos estavam se movendo também, Kawalski não tinha como mirar com o trabuco. Tudo que ele podia fazer era carregar e atirar as enormes rochas o mais rápido possível.

      Sua primeira rocha atingiu a água cem metros a esquerda do grande navio grego.

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      Sargento Mestre David ‘Caubói’ Kawalski

       Sob uma chuva de flechas, Caubói soltou seu segundo tiro. Ele atingiu o convés de um navio grego menor, esmagando as pranchas de carvalho, chegando até o segundo convés, e fazendo um buraco no fundo.

      A água começou a se infiltrar rapidamente. E o navio começou a se inclinar a estibordo conforme a tripulação e os soldados pulavam da borda.

      Se os soldados não conseguissem sair das pesadas armaduras assim que atingissem a água, estariam fadados a se afogarem.

      Os rifles das gáveas atingiram os comandantes e os timeiros, mas os dezessete navios de guerra gregos que restavam continuavam a atacar.

      Um navio que avançava atirou um lança-chamas, fazendo com que um dos navios menores da Sétima, o Viminal,pegasse fogo.

      Kady e Joaquin, junto com a tripulação no navio, lutaram contra as chamas enquanto os gregos jogavam cortas com ganchos no convés do Viminal. Puxando as cordas com força, os soldados gregos juntaram os dois navios.

      Os hoplitas invadiram o barco e dominaram a tripulação do Viminal.

      Os tripulantes tinham espadas, mas não tinham escudos ou armaduras.

      Os ferozes hoplitas cortaram os homens como feixes de trigo a serem colhidos no verão.

      Kady e Joaquin deixaram o convés em chamas para encarar os hoplitas.

      Eles usavam uniformes camuflados novos e mais leves, feitos pelas costureiras, com o colete por cima. Estavam armados com pistolas e espadas.

      Kady esvaziou sua pistola e levou a mão ao cinto para pegar outro carregador.

      Joaquin foi atingido pelas costas. A espada arrebentou a correia do seu capacete, que saiu voando.

      Ele se virou e atirou na cara do hoplita. Quando outro homem com uma espada veio correndo em sua direção, ele atirou novamente. A bala o atingiu seu peito, levando-o ao chão.

      Uma espada atingiu a pistola de Kady antes que ela pudesse recarregar. Sua arma caiu no convés e saiu rolando.

      Enquanto isso, o atacante empurrou sua espada em direção ao coração dela. A lâmina penetrou uma fração de centímetro em seu colete. Ele puxou a espada de volta, e então fez um giro com a perna tentando derrubá-la pelos pés.

      Ela caiu no convés, mas rolou no chão e se levantou com um joelho. Sacando sua espada, ela conseguiu bloquear a espada dele que vinha em direção à sua cabeça. Segurando a espada sobre a cabeça, enquanto ele empurrava para baixo, ela agarrou sua adaga e cortou o tendão no joelho do homem.

      O hoplita gritou e caiu no chão.

      Kady se levantou e empurrou sua espada pela borda da armadura e para dentro do coração dele antes que ele pudesse se recuperar.

      Ela girou ao redor, olhando em volta, tentando recuperar o rumo. Vendo dois homens atacarem Joaquin, ela correu até ele e atacou um dos hoplitas.

      O soldado girou a espada em direção ao estômago dela.

      Ela se esquivou e, com as duas mãos no punhal da sua espada, a levou até o pulso dele.