Название | Filho Nota 10 |
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Автор произведения | Paulo Henrique Menezes |
Жанр | Документальная литература |
Серия | javascript:void(0); |
Издательство | Документальная литература |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9786588927113 |
3) Qual reação de seu filho mais irritará você, caso ocorra, quando estiver ajudando com os estudos?
4) Como acha que reagirá caso seu filho tenha essa reação?
5) Qual a atitude que deseja ter no momento em que estiver ajudando seu filho e que lhe traria orgulho de seu comportamento como pai ou mãe?
6) Como acha que seu filho reagirá caso você tenha essa reação positiva?
7) Que reação você gostaria de ver no seu filho quando estiverem estudando juntos?
8) Como você reagirá caso seu filho tenha essa reação?
9) Como pode se preparar emocionalmente para ajudar seu filho com os estudos?
10) Qual o melhor momento para se propor a ajudar?
11) Ciente da sua importância no processo, e das barreiras a serem vencidas e das pontes que precisa construir para chegar ao seu filho, liste as principais atitudes que precisa mudar e caminhos que irá seguir para promover essas mudanças.
Quando paramos para avaliar e responder a estas questões, estamos avaliando todo nosso comportamento diante da vida. Estamos avaliando nossos valores, forças e fraquezas. Estamos nos olhando no espelho e tentando ver a imagem atual com o objetivo de termos uma melhor. Não podemos desejar uma imagem perfeita, sem falhas ou sem nada a ser corrigido porque simplesmente ela não existe, ou melhor, talvez exista em filmes e novelas, mas não na vida real. O segredo está em passarmos a ter consciência de nossas dificuldades e nos dispormos a melhorar e a atuar do melhor modo possível nesta que é a mais nobre de todas as missões como pais: educar.
Conhecendo o perfil de seu filho
“Só é possível ensinar uma criança a amar, amando-a.”
Goethe
Sentados no trono do Reino da Sabedoria, muitos pais, no lugar de educadores, transformam-se, sem saber, em déspotas e destroem seus filhos apenas por acharem que sabem o que é o melhor para eles. Acham baseados em seus próprios conceitos e valores, e também em suas próprias visões que passaram a ter da vida em razão de suas historias. Acham com base no que entendem que é o melhor. Acham, acham e acham.
Num processo de educação entre pais e filhos, tão importante quanto os pais se conhecerem é que também conheçam seus filhos. Conheçam seus perfis, seus gostos, suas aptidões, seus talentos. Conheçam suas essências, conheçam a natureza de cada um. E ao conhecer, respeitem, incentivem e admirem.
Nascemos com características únicas que trazemos não sei de onde. Coisas que são genuinamente nossas, que não foram fruto de nossas convivências nem assimiladas em razão dos meios que frequentamos. São natas. São nossas desde sempre. À medida que crescemos, vamos sendo moldados e nossos valores, nossa essência pode ser amplificada, reduzida ou, até mesmo, eliminada. Neste contexto entendo que os pais devem atuar como verdadeiros guardiões da natureza de seus filhos. E isso exige muita observação, muita sensibilidade e principalmente muita capacidade de aceitação. O principal erro dos pais neste processo é o de querer definir o futuro de seus filhos com base nos seus próprios gostos, em sua própria história e, o que é pior, em suas próprias vitórias e derrotas.
Reconhecer os talentos e procurar ajudar para que sejam maximizados. Reconhecer as fraquezas e ver até onde podem e devem ser trabalhadas. Não exigir demais em temas que não são do perfil dos filhos e motivar para que as qualidades que tenham sejam amplificadas, essa deve ser a missão dos pais como educadores.
Conhecendo a natureza de seu filho
Não quero propor um teste de personalidade e muito menos um teste vocacional aqui com estas perguntas, meu desejo é que você reflita, de modo sincero e profundo, sem “pré-conceitos”, um pouco sobre seus filhos. O ideal é que responda com tranquilidade, sem pressa. É um momento muito importante, pois você irá mergulhar na sua história com seu filho.
Perguntas
1) Quais as principais características que você lembra que seu filho tinha por volta dos 5, 6 anos de idade? Como ele era (ou é)?
2) Que tipo de atividades seu filho gostava de fazer até os 6, 7 anos de idade?
3) Após entrar para a escola, seu filho passou a demonstrar interesse por outra coisa? Deixou de gostar de alguma coisa?
4) Houve algum fato marcante que mudou nitidamente o comportamento de seu filho? Se sim, o que mudou nele?
5) Das atividades que ele gostava de fazer, ou ainda gosta, com quais você não se identifica?
6) Com que seu filho se parece com você?
7) Com que não se parece?
8) Descreva seu filho em detalhes.
9) O que te chamou a atenção nessa sua descrição? Qual foi o seu foco na descrição?
10) Você percebe as qualidades de seu filho?
11) Com base no que respondeu sobre seu filho e em suas próprias características avaliadas anteriormente, quais são as pontes e quais as barreiras encontradas na relação de apoio aos estudos que deseja construir com seu filho?
E começamos a caminhada
Para construir um modelo de apoio aos estudos que tenha consistência, uma base sólida e que não fique apenas estruturado em ferramentas práticas ou em aplicativos e em checklists é fundamental que mergulhemos em temas um pouco mais profundos e, de certo modo, subjetivos. Ao dedicarmos algum tempo ao processo de autoavaliação e de avaliação de nossos filhos, damos os dois passos que considero os mais importantes dessa jornada.
Não pretendi e nem tenho capacidade para propor investigações psicológicas mais profundas. A minha intenção é que os pais que estejam realmente interessados em ajudar seus filhos com os estudos, dediquem um tempo para avaliar quem são os atores desse processo. Como se comportam, quais expectativas têm, quais são suas verdadeiras naturezas. Só o ato de pensar já leva a alguma mudança no comportamento, pois como já disse Einstein:
“Uma mente que se abre a uma nova idéia
jamais voltará ao seu tamanho original”.
Albert Einstein
Motivando seu filho
Buscando a significância
“Quando uma criatura humana
desperta para um grande sonho e
sobre ele lança toda a força de sua alma,
todo o universo conspira a seu favor.”
Goethe
Uma das principais questões que nos deparamos quando o assunto é estudo é a dificuldade encontrada por pais e professores em atrair crianças e adolescentes para esse processo. Via de regra, é como se fossem polos opostos de uma imã: aproxima-se o estudo, afasta-se a criança. Seja numa sala de aula ou em casa, o interesse de uma criança ou de um adolescente em estudar é muito pequeno. Mesmo os mais motivados e pacientes professores e pais penam para conquistarem o interesse das crianças pelos estudos.
O ser humano busca prazer. E o prazer, tendo em vista nossa necessidade de sobrevivência e perpetuação da espécie, foi construído biologicamente em nós para ser alcançado através de alimentos, de sexo e de diversão. A comida visa a nossa própria sobrevivência. Sentir um cheiro e o sabor de uma iguaria, promove uma enorme satisfação e nos faz ter prazer com o ato de comer. O sexo, por sua vez, é fundamental para a continuidade da espécie humana. Se fazer sexo fosse ruim, já não existiria mais a espécie humana sobre a face da Terra. Já o prazer via diversão veio como instrumento de socialização. Rir, se emocionar, torcer..., são sentimentos que unem e que fazem com que as pessoas vivam em grupos de modo harmônico. E estudar nos modelos que ainda nos é ofertado, não se inclui em nenhum dos pacotes anteriores.
Crianças