Conde Em Apuros. Dawn Brower

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Название Conde Em Apuros
Автор произведения Dawn Brower
Жанр Современная зарубежная литература
Серия
Издательство Современная зарубежная литература
Год выпуска 0
isbn 9788893986656



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chegando ao fim. Em algum momento ela acabaria ficando cara a cara com Lucas, e não haveria explicação boa o bastante para poupá-la do desapontamento dele. Voltar a encontrá-lo era um dos seus maiores medos, e mesmo que esperasse que ele tivesse encontrado a felicidade, ela também temia que chegaria o dia em que ele encontraria outra mulher, uma que daria a ele o que ela não pôde dar.

      Natalia rezava para que estivesse errada, e que Lucas não fosse um dos homens que estavam galopando pelo campo, mas nem ela mesma podia acreditar nisso. Ele assombrou os seus sonhos por anos, e ela nunca esqueceu aquele rosto bonito.

      Ele estava lá, e em breve eles teriam um acerto de contas. Um que Natalia vinha evitando e que lhe causaria muitos problemas. Ele exigiria respostas, e ela não poderia dar nenhuma boa o suficiente. O destino a alcançara, e ela não estava nenhum pouco pronta para lidar com ele…

      CAPÍTULO DOIS

      Natalia seguiu lady Anne enquanto elas eram levadas ao quarto que a lady estaria ocupando em Weston Manor. Elas tiveram sorte, alguns convidados tinham ido embora mais cedo ou não haveria acomodações para elas. Bem, elas não teriam sido despachadas, mas poderiam ter sido forçadas a dividir um quarto. Não que isso nunca tivesse acontecido antes, mas teria sido ainda mais difícil lidar com lady Anne. Ela não gostava de dividir qualquer coisa, e seria Natalia quem sofreria os efeitos.

      – Graças a Deus aquela horrorosa da lady Samantha Cain foi embora junto com a pavorosa amiga, lady Marian Lindsay. – Lady Anne se sentou à penteadeira e ficou fazendo poses na frente do espelho. Ela beliscou as bochechas e franziu os lábios. Natalia não entendia por que ela fazia aquilo, mas pelo menos não a estava incomodando. Já tinha muito no que pensar, e não precisava que lady Anne fosse mais um dos seus problemas. – Meu plano deve dar certo, e já que elas partiram, eu posso ser capaz de enlaçar aquele libertino sem maiores dificuldades.

      – Tenho certeza de que ele gostará das atenções que a senhorita concederá a ele. – Natalia mal segurou a vontade de revirar os olhos. – Ele parece… maravilhoso. – Verdade seja dita, ela não sabia uma única coisa sobre o homem que lady Anne pretendia enredar em sua armadilha. Ela sentia pena do pobre diabo. Seria terrível ter que passar o resto da vida tendo lady Anne como esposa.

      – Oh, ele é. Ele é lindo, encantador e bem relacionado. – Lady Anne sorriu com astúcia. – E, um dia, ele herdará um ducado e eu seria uma duquesa. – Ela inclinou a cabeça para o lado. – Imagino quanto tempo demorará para que o pai dele morra…

      Natalia não pensaria que lady Anne não seria capaz de ajudar o atual duque a encontrar a morte.

      – O senhor está a par destes detalhes. – Ela tinha que escapar da companhia de lady Anne e procurar lorde Seabrook e a esposa. Assim que pudesse falar com eles e descobrir o paradeiro de Callista, então poderia se esgueirar para longe de Weston Manor. Se tivesse sorte, seria capaz de evitar um encontro com Lucas.

      Ela temia até mesmo a ideia de se encontrar com ele. Ele devia odiá-la. Natalia queria muito correr até ele e implorar perdão. Mas ela não estava fora de perigo, e recusava-se a envolvê-lo em seus problemas. O pai ainda procurava por ela. Ele quase a encontrara várias vezes desde que ela voltou para a Inglaterra. Natalia tinha que sumir de uma vez por todas. Isso significava que só havia um lugar onde ele não a encontraria: na América.

      – Talvez a senhorita devesse dizer algumas palavras e ver se consegue chamar a atenção de Deus. Ele pode respondê-la quando menos espera. – Não que ele tivesse ouvido qualquer coisa que Natalia pediu ao longo dos anos, e ela esperava que qualquer ser divino fosse ignorar os gananciosos desejos de lady Anne.

      – Eu não acredito em Deus – lady Anne declarou. – Mas, se ele existe, tenho certeza de que ele quer que eu tenha tudo o que desejo. É o que eu mereço.

      O que tinha feito para merecer ter pessoas horríveis controlando cada aspecto de sua vida? Teve alguns poucos anos maravilhosos nos quais não foi obrigada a servir alguma pessoa terrível, mas a sua empregadora morreu e a deixou sozinha no mundo mais uma vez. Natalia precisava de Callista mais que nunca. A prima tinha arranjado para que ela fosse acompanhante de Constance De Rossi. Ela era uma inglesa que viajava pelo continente. Durante o tempo que trabalhou para ela, foi capaz de conhecer grande parte do mundo, o que não poderia ter feito por conta própria. Ela gostou muito da Itália. Signor De Rossi, o falecido marido de Constance, era dono de uma extravagante vila perto de Nápoles. Natalia tinha passado muito tempo lá nos últimos dias da signora.

      Ansiava pelo calor da costa italiana e dias livres de ansiedade, mas agora ela tinha que aplacar tipos como lady Anne.

      – É claro que a senhorita tem razão. – Ela respirou fundo. – Vai precisar de mim para mais alguma coisa? Gostaria de ir até o meu quarto e me acomodar, se for possível. – Ela não era uma criada, então lhe deram um quarto.

      – Não – disse Lady Anne e fez um gesto de dispensa com a mão. – Vá e faça o que quer que faz quando eu não preciso de você. Vou descansar um pouco. Eu estou horrível e preciso restaurar a minha beleza antes de ver o meu prometido mais tarde.

      – Obrigada – disse Natalia e fez uma mesura. Lady Anne esperava ser tratada como se fosse da realeza. Não havia exceções, e se Natalia não cumprisse as suas exigências, ela teria um chilique.

      – Virei vê-la mais tarde. – Não queria que ela criasse dificuldades ou sua fuga seria ainda mais difícil.

      Lady Anne não se deu ao trabalho de ouvir o que Natalia falou. E ela não se incomodou. Saiu do quarto antes que lady Anne pensasse em alguma coisa para ela fazer. Sem dúvida, ela teria muitas tarefas mais tarde. Provavelmente lady Anne iria querer sua ajuda para enredar o cavalheiro que ela tinha decidido que queria como marido. Natalia não gostava muito da ideia de ajudar naquele assunto em particular.

      Até então, lady Anne não tinha mencionado o nome do pobre cavalheiro, e Natalia achou aquilo estranho. Não podia deixar de imaginar por que ela mantinha aquele detalhe em segredo. Houve várias vezes em que pensou em perguntar, mas rejeitou a ideia assim que ela surgir. Se lady Anne queria que ela tivesse aquela informação, ela já a teria dado, e Natalia não queria encorajá-la a fazer perguntas sobre a sua vida. Mas o fato de o nome do cavalheiro não ter sido mencionado a irritava. Que razão lady Anne teria para manter aquilo em segredo? Ela pensava que Natalia iria julgá-la? Não, não podia ser isso. Lady Anne não achava que a sua opinião fosse importante. Deve haver outra razão para o silêncio dela, mas Natalia não se preocuparia com aquilo. Precisava encontrar o marquês e a marquesa de Seabrook.

      Eles eram peças importantes na busca por Callista. Sem a ajuda deles, não sabia como iria encontrar a prima, e assim que falasse com eles, poderia partir. Então não teria que se preocupar com o que lady Anne tinha planejado. Estaria bem longe daquela menina vaidosa e nunca mais teria que pensar nela…

      Lucas fez o cavalo seguir Seabrook e Weston já que eles estavam na frente. A equitação o tinha revigorado, mas não tinha lhe dado quaisquer ideias. Ele ainda não sabia o que queria fazer ou que caminho seguir. Talvez fosse hora de voltar para Londres e se preparar para encontrar uma dama disposta a se tornar sua noiva. Lady Samantha teria sido uma boa escolha, mas ela não era mais uma opção. Se Lucas queria que os constantes rompantes do pai parassem, ele precisava se casar – quanto antes, melhor.

      Seabrook e Weston pararam. Eles estavam vagando pela beirada dos penhascos da propriedade de Weston. Lucas nunca tinha gostado muito de perambular por ali, e ele não via nenhum atrativo em estar no lombo de um cavalo enquanto o animal caminhava com dificuldade por ali. – Não, obrigado – ele murmurou baixinho. Ele preferia dar meia-volta e seguir para os estábulos. Lucas puxou as rédeas e diminuiu a velocidade do cavalo.

      Assim que o animal parou, ele esperou por Seabrook e por Weston. Eles viriam em sua direção, eventualmente. Ele pensou em apear, mas mudou de ideia quase que imediatamente. Era muito mais fácil permanecer como estava ou voltar. Ele gostaria de voltar para a mansão e relaxar com outra bebida ou vários copos de brandy.

      Depois de vários minutos parado, Seabrook e