As 100 leis da felicidade. Dumitru Ghereg

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Название As 100 leis da felicidade
Автор произведения Dumitru Ghereg
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Год выпуска 0
isbn 9785006712348



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      Lei 7. Não mate a criança dentro de você

      Não perca a frescura da percepção. Não permita que a experiência e as decepções da vida adulta tirem de você a capacidade de se maravilhar com o mundo. Permaneça curioso, aberto ao novo e ao desconhecido. Para uma criança, um único cômodo é um universo inteiro. Ela engatinha de um canto ao outro, toca, cheira, explora cada detalhe, maravilhando-se com cada pequena coisa. Faça o mesmo. Comporte-se como se o mundo inteiro fosse seu quarto. Explore-o com o mesmo encantamento e curiosidade. Não fique parado num canto achando que já entendeu tudo. O mundo é infinitamente multifacetado – e para quem sabe olhar com os olhos de uma criança, ele nunca deixa de ser cheio de maravilhas.

      Não se feche no canto estreito de suas próprias ideias. Lembre-se de que o conhecimento nunca termina, e em cada momento está escondido um universo inteiro.

      À medida que crescemos, começamos a pensar que o conhecimento é algo acumulado, finalizado. Orgulhamo-nos de nossas habilidades, experiências, diplomas e títulos. Mas a verdadeira sabedoria começa onde termina a ilusão da onisciência. O mundo muda mais rápido do que conseguimos perceber. E aquele que para de aprender, que se fecha em suas percepções habituais, começa lentamente a definhar.

      Na infância, a curiosidade é natural. A criança pergunta, experimenta, erra, pergunta de novo. Ela não tem medo de admitir que não sabe algo. Ela se alegra com cada nova descoberta como se fosse um grande milagre. Mas, com a idade, muitas vezes nos tornamos dominados pelo medo e pela preguiça. Paramos de aprender com a mesma liberdade, sinceridade e entusiasmo de antes.

      No século XXI, a capacidade de aprender constantemente e de manter o interesse por tudo o que acontece – aquela curiosidade infantil – deixou de ser apenas uma qualidade útil: tornou-se uma questão de sobrevivência.

      Ao manter viva essa curiosidade infantil, damos a nós mesmos a chance não apenas de seguir em frente – mas de permanecermos vivos, de enxergarmos oportunidades.

      A verdadeira aprendizagem começa quando nos permitimos ser novamente aprendizes. Quando não temos medo de fazer perguntas, de admitir erros e de olhar o mundo com admiração.

      Guarde dentro de si aquela criança que engatinha pelo quarto, toca as paredes, ouve o farfalhar do vento na janela, pergunta sem parar «por quê?» e acredita que atrás de cada canto há algo maravilhoso. Que a maturidade adulta te dê força para seguir em frente. E que a curiosidade infantil seja o fogo que ilumina o caminho.

      Elon Musk é um excelente exemplo de como é importante manter viva a «criança» dentro de nós – no sentido da curiosidade, da capacidade de sonhar e da disposição para inovar, apesar do sucesso e da idade. Musk, sendo um dos empreendedores e inovadores mais conhecidos da atualidade, continua sendo uma pessoa que não tem medo de sonhar com o impossível. Seus projetos, como a SpaceX, a Tesla e a Neuralink, muitas vezes parecem fantásticos e ambiciosos, mas é exatamente essa fé «infantil» de que é possível mudar o mundo que o impulsiona.

      Além disso, Musk é conhecido por sua coragem em tomar decisões que podem parecer arriscadas. Por exemplo, sua decisão de investir na produção de carros elétricos no início dos anos 2000, quando o mercado ainda não estava pronto para a produção em massa desses veículos, ou a ideia de colonizar Marte, que para muitos parecia um sonho inalcançável.

      Ele continua fazendo perguntas, buscando novas soluções e usando sua capacidade de olhar para o mundo com um olhar limpo e aberto – algo que lembra a inocência e o desejo de descoberta típicos das crianças. Seu exemplo mostra como é essencial manter a imaginação viva e não ter medo de trilhar caminhos desconhecidos, não importa quantos anos você tenha ou quantos sucessos já tenha alcançado.

      Lei 8. As pessoas não mudam. Apenas as máscaras caem

      Esta lei afirma que, com o tempo, a pessoa não se torna outra – ela apenas deixa de esconder sua verdadeira essência. Aquilo que antes parecia positivo ou inofensivo pode ter sido apenas uma fachada temporária, uma máscara social adaptada às circunstâncias, expectativas ou conveniências. No início de um relacionamento – seja amizade, trabalho ou amor – muitos tentam parecer melhores do que realmente são. Demonstram paciência, suavidade, atenção. Mas é difícil usar uma máscara por muito tempo. Com o tempo, a pessoa «relaxa», e aquilo que estava escondido começa a aparecer: verdadeiras crenças, caráter, maneiras.

      No fim, dá-se a impressão de que a pessoa mudou. Mas, na realidade – não. Ela apenas parou de fingir.

      Adolf Hitler, no início: na década de 1930, apelava fortemente ao patriotismo, prometia restaurar a economia e se posicionava contra o comunismo. Para muitos, ele parecia o salvador da Alemanha. Mais tarde, ao consolidar-se no poder, o verdadeiro rosto da ideologia se tornou evidente – antissemitismo, nazismo, agressão, guerra, Holocausto. Isso não foi uma virada repentina – o mundo apenas não enxergou de imediato quem ele realmente era.

      O tempo é o melhor examinador. Mais cedo ou mais tarde, o verdadeiro rosto se revelará. E isso não é «mudança», mas um retorno ao verdadeiro «eu». Lembre-se desta lei sempre que conhecer novas pessoas.

      Lei 9. Quem ama – não destrói

      O verdadeiro amor não destrói. Quem ama de verdade – uma pessoa, um objeto, um sonho, um relacionamento – não causa dano. Ele cuida, preserva, fortalece. Quem destrói não é o amor, mas o egoísmo, o medo, a raiva, a indiferença.

      Num relacionamento, o parceiro amoroso não humilha, não trai, não agride. Ele busca diálogo, compromisso, crescimento. Na amizade, um amigo não trai por conveniência. Ele está presente, mesmo nos maus momentos.

      Nelson Mandela, após décadas de prisão, poderia ter se vingado, destruído, punido. Mas escolheu o perdão, a reconciliação e a união. Porque amava seu país e compreendia que destruir os inimigos seria também destruir a nação. O amor à pátria não está na violência, mas na construção.

      O amor é uma força que cura, não que fere. Que cria, não que destrói. Que dá asas, não que aprisiona.

      Ignorar esta lei pode trazer consequências dolorosas:

      A história de amor do príncipe Charles e da princesa Diana é um dos exemplos mais conhecidos de amor trágico na história moderna. Seu relacionamento começou com romance, mas rapidamente evoluiu para destruição emocional e psicológica. O príncipe Charles nunca esteve totalmente ligado a Diana e era apaixonado por Camilla Parker Bowles, o que criou fissuras em seu casamento. Diana, apesar de jovem e dedicada, encontrou-se em um relacionamento no qual se sentia abandonada e não amada, e passou por abusos emocionais e repressão psicológica. Isso levou a estresse constante, depressão e até confissões públicas sobre sua luta com doenças mentais.

      Por fim, o divórcio em 1996 marcou o ponto trágico da relação, e a morte de Diana em 1997 provavelmente esteve ligada ao estresse de anos e às consequências de seu casamento fracassado.

      Lei 10. Ame o dinheiro

      É importante entender o valor do dinheiro, seu papel na vida e não ter medo de buscar o bem-estar financeiro. No entanto, é essencial observar que amar o dinheiro não significa ser obcecado por ele. Neste contexto, «amar» o dinheiro significa ter uma relação racional com as finanças: buscar ganhos, administrar bem os recursos, investir e usá-los para melhorar a qualidade de vida. Mas também é necessário lembrar que o dinheiro não deve se tornar um fim em si mesmo. É importante compreender que o dinheiro é uma ferramenta, e não o objetivo final. Ele pode ajudar a alcançar outros objetivos, como educação, saúde, conforto ou prosperidade, mas o verdadeiro valor está em como você o utiliza, e não na sua quantidade. Assim, «amar o dinheiro» significa saber administrá-lo, valorizá-lo como um meio para alcançar seus objetivos, mas sem esquecer que ele não define a felicidade.

      Richard Branson, fundador