Corações Em Fúria. Amy Blankenship

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Название Corações Em Fúria
Автор произведения Amy Blankenship
Жанр Современная зарубежная литература
Серия
Издательство Современная зарубежная литература
Год выпуска 0
isbn 9788835427872



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cílios escuros nas bochechas cremosas deu- lhe uma pausa. O seu olhar lentamente baixou para os seus lábios cheios de admiração. Ele colocou os seus próprios lábios para a concha da sua orelha e respirou a sua respiração quente nele.

      Os olhos de Kyoko abriram- se em choque e ela bateu a cabeça ao redor, fazendo com que os lábios de Kyou escovassem o seu rosto no processo... chegando a uma paragem direita nos seus lábios.

      Ela estava a olhar diretamente para os olhos dourados de Kyou. Estavam hipnotizados. Foi como ser beijado por um anjo, mas... Era Kyou. O irmão de Toya não era um anjo. Ele era o guardião mais temido e poderoso da terra. Ele também era um dos seus protetores, embora ela quase nunca colocou os olhos nele.

      Ela perdeu toda a habilidade flutuante enquanto entrava em pânico. Ela começou a afundar na água, mas ela não se importava desde que isso a afastasse dos seus olhos hipnotizantes. Ela sufocou um grito quando ele de repente estendeu a mão, agarrando- a ao redor do pequeno das costas e levantou- a para fora da água até que ela foi pressionada contra ele.

      Kyou sentiu o cheiro do medo dele e decidiu que não queria o seu medo. Todos o temiam... até mesmo os seus irmãos. Os seus olhos dourados brilhavam enquanto ele a segurava firmemente, deixando as suas lutas.

      O guardião coração de cristal tinha decidido há muito tempo que eles estavam destinados a serem aliados e ele não teria o que ele protegeu, temendo a sua proteção. Kyou usou as suas habilidades de controlo mental para espiar as suas memórias e descobriu que a sacerdotisa nunca tinha sido beijada... até agora. Os seus olhos escureceram atraentemente com esse conhecimento.

      Kyoko ficou tão chocada que tudo o que podia fazer era olhar para as piscinas douradas líquidas, esperando por... Ela não sabia o que estava à espera, mas... Deus, ele era lindo. Ela pensou que viu um leve puxão de sorriso no canto dos seus lábios. Ela piscou imaginando se ele tinha acabado de ler a mente dela. Agora ela sabia por que nunca esteve tão perto do guardião dourado... era perigoso para os sentidos.

      Sentindo um puxão além de seu controlo, Kyou cortou os seus lábios através dos dela num beijo poderoso como se para selar alguma barganha desconhecida. Durando apenas alguns segundos, mas sentindo- se como uma eternidade, ele lentamente terminou o beijo, imaginando que feitiço ela lançaria sobre ele para fazê- lo sentir emoções e desejos alienígenas.

      Kyou segurou- a mais perto... relutante em soltá- la ainda. Ele observava- a com um olhar estranho... quase de admiração, os seus olhos dourados parecendo querer sair do reflexo da água.

      Ele queria ensinar à sua sacerdotisa o que poderia acontecer se ela fosse apanhada sozinha e sem proteção, mas de alguma forma aquilo se tornou em algo mais. Ele deveria ter sabido melhor do que tocá- la.

      Os seus sentidos ampliaram- se e ele sentiu o seu irmão a aproximar- se a um ritmo rápido, fazendo- o rosnar silenciosamente na intrusão. Kyou deslizou através da água para o banco, retendo- os e gentilmente de pé.

      Vendo que ela ainda estava sob o seu transe, ele gentilmente estendeu a mão e traçou a almofada do seu polegar através da sua bochecha macia gostando do calor possessivo mexendo dentro do seu sangue guardião.

      Cedendo à atração mais uma vez, ele inclinou os lábios de volta para o seu para um último beijo antes de desaparecer, deixando para trás apenas a vibração de uma pena dourada translúcida que também desapareceu quando tocou a superfície da água a seus pés.

      Kyoko ficou lá por um momento depois que Kyou desapareceu, tentando descobrir o que diabos tinha acabado de acontecer. Então ela engasgou e olhou para si mesma. Ela estava nua e ele a estava a tocá- la, segurando- a. Ela não pôde evitar, mas algo começou no fundo do estômago... Calor. Alguma coisa, que até agora... ela só sentiu naqueles raros momentos com Toya.

      Finalmente, recebendo a sua inteligência de volta, ela agarrou as suas roupas e segurou- as contra ela. "Como ousa Kyou fazer isso!" Ela sentiu seu temperamento começar a brilhar para o alto e poderoso senhor Kyou. "Quem diabos ele pensa que é?" e o seu rosto levantou- se para o céu enquanto os seus dedos se levantavam para tocar suavemente os seus lábios ainda formigando.

      Ela quase que desfaleceu quando ouviu a voz de Toya chamando o seu nome.

      - Ótimo.

      Kyoko balançou a camisa para fora, rapidamente lançando- a sobre sua cabeça. No momento em que ele deslizou no lugar e ela foi capaz de ver, ela estava olhando diretamente para Toya, não cinco pés na frente dela. Puxando a camisa para baixo, tanto quanto podia ir, ela corou dez tons de vermelho.

      - Toya, vira- te!

      Ela exigiu então choramingou internamente:

      - Então, nenhum dos guardiões tem algum senso de decência?

      Quando Kyoko tinha ido embora por muito tempo, Toya tinha corrido pela floresta amaldiçoando a sua própria teimosia por não persegui- la para começar. Seguindo o seu cheiro, nada o preparou para o que ele encontrou... ela estava lá como uma deusa. O seu peito levantado com os braços enquanto ela puxava a camisa para baixo sobre o seu corpo nu. Toya tinha congelado.

      - Claro. - ouviu- o dizer.

      - Vira- te.

      Mas isso não significa que ele poderia fazê- lo. Todo o seu sangue aquecido tinha acabado de correr para o meio da seção e ele não podia se mover. Como o seu olhar se moveu para cima do seu corpo muito lentamente, ele finalmente veio a descansar no seu rosto.

      Ele já tinha visto aquele olhar antes. Sabendo que ela estava prestes a usar seu feitiço para domá- lo, Toya girou ao redor. Ele podia ouvi- la resmungando atrás dele, algo sobre... Guardiões sem boas maneiras.

      Enquanto queimava essa imagem na memória, algo chamou a sua atenção. Ele podia sentir o cheiro de Kyoko fortemente, mas havia outro cheiro agarrado a ele. Manchas de prata apareceram nos olhos dourados de Toya enquanto ele lentamente se virava certificando- se de que ela estava vestida para que ele tivesse liberdade de movimento.

      Ele caminhou em direção a ela esperando que ele estivesse errado. Quanto mais perto ele chegava de Kyoko, mais forte era o cheiro. Kyoko ficou muito parado, esperando que ele terminasse. Ela sabia que ele cheirava o irmão nela. Todos os guardiões tinham sentidos aprimorados e depois de todo esse tempo ela ainda estava a tentar a acostumar- se com aquele pequeno fato assustador.

      Ela ficou rígida quando Toya se aproximou, sentindo um leve pânico enquanto ele colocava o seu rosto quase contra o dela e inalava. Ele então agarrou o seu queixo e virou o rosto para o dele, olhando para a sua boca.

      Toya viu o seu arrepio e podia sentir o cheiro do seu medo persistente.

      - Kyoko, Kyou estava aqui contigo?

      Quando ela acenou com a cabeça, ele olhou para a boca dela novamente, com os olhos se estreitando nos seus lábios.

      - Mordeste- o?

      Kyoko ficou tão surpreso quando disse que... os seus joelhos quase dobrados. Então, pensando na pergunta e mentalmente vendo- se morder o guardião mais temido da terra, ela começou a rir.

      - Não, Toya, eu não o mordi! Eu estava a tomar banho e flutuando na água com os olhos fechados. Quando eu os abri, lá estava ele, praticamente deitado em cima de mim e... - sua voz caiu para quase um sussurro como ela encolheu os ombros, ele beijou- me.

      Kyoko parou de rir quando viu a prata substituir o ouro dentro das íris de Toya.

      Toya agarrou- a pelos ombros e sacudiu- a, precisando saber exatamente o que aconteceu.

      - Kyoko, ele fez mais alguma coisa? Diz- me agora!

      Ele podia sentir o prédio de pânico dentro dele com a ideia de Kyou beijar Kyoko... o que diabos ele estava a pensar.

      Ela ficou chocada com o quão louco Toya estava de repente. Kyoko deu de ombros e com um olhar confuso no seu rosto, ela acenou com a cabeça.

      - Sim, ele tirou- me da água e trouxe- me até ao banco, deixou- me aqui, e então... desapareceu.