Castrado. Paulo Nunes

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Название Castrado
Автор произведения Paulo Nunes
Жанр Зарубежные любовные романы
Серия
Издательство Зарубежные любовные романы
Год выпуска 0
isbn 9788835426370



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Que coisa maravilhosa! Adoro isso! Repetia para mim mesmo, controlando-me para não gozar de tanto tesão que senti ao misturar minha língua àquele sabor amargo. Ainda fazendo movimentos circulares com a língua, tentando extrair todo o sebo da glande, percebi seu membro crescer em minha boca, enquanto liberava pequenas poluções, com certeza, resultado do seu tesão. O garoto está gostando do boquete, Gaius! Disse para mim mesmo. Quase que em uma fração de segundos, minha boca testemunhou a espessura do pênis dele, que a preencheu completamente, quase me forçando a erguer minha cabeça, pois seu pênis era levemente inclinado para cima. Minha boca estava mais úmida que minha cueca. Então, engoli aquela baba vagarosamente, enquanto abocanhava seu membro inteiro até que meu nariz encostou naqueles pelos ruivos e desordenados. Uau! Não sei como conseguiu entrar inteiro em minha boca. A cabeça do pau dele está encostando em minha úvula. Que delícia! Pensava, enquanto ouvi os primeiros gemidos de Finn. Ele flexionou os joelhos para ajustar seu membro em minha boca e começou a mexer o quadril vagarosamente, deslizando-o para dentro e para fora, comprazendo-se. Abrindo os olhos, vi seu rosto flamejar de tesão. Ele arfava toda vez que conseguia socar seu pênis inteiro em minha boca e continuou com pequenas e suaves estocadas. Percebendo a dinâmica do prazer que Finn sentia, pressionei meus lábios, esfregando-os mais intensamente naquela pele, e acelerei os movimentos a fim de ouvi-lo gemer mais alto. Funcionou. Em minutos, Finn e eu estabelecemos uma conexão a partir daquele sexo oral. E, enquanto eu me deliciava com aquilo, o ritmo dançante e crescente de uma música eletrônica invadiu o ambiente da minha suíte. Rachel aumentou o volume do som dançante do DJ Martin Garrix, e, depois de pegar a cigarreira e o isqueiro no bolso do meu casaco, verteu vinho em uma taça e deu o primeiro gole, seguido de um trago, mantendo seus olhos fixos em nós dois, enquanto fazia tudo isso. A sensação de ter alguém me assistindo chupar o pênis de Finn era intensa. Senti-me poderoso naquele momento. Não sei explicar, mas por um instante comecei a pensar que, por mais que tenha vivido dois anos em um relacionamento totalmente exótico, ainda havia muito o que explorar no mundo do sexo. Sentia que cabiam mais coisas em minha cama. Chega de pensar, Gaius! Agora, abra as pernas e deixe ele meter em seu cu! E assim meus lábios soltaram a cabeça do pênis dele, emitindo aquele barulho que as crianças fazem, quando um adulto lhe rouba a chupeta da boca contra a sua vontade. Levantei e ordenei a ele:

      — Vamos para a cama — e depois de encontrar os olhos de Rachel, comecei a caminhar para o outro cômodo da suíte.

      Finn levantou as calças suavemente e me seguiu. Nisso, a voz dela nos fez parar:

      — Fiquem aqui. Eu quero ver — e deu mais um trago no cigarro, expressando que gostaria de me ver transar com o garçom ali mesmo.

      Ergui minha cabeça e aceitei o desafio. Livrei-me do par de tênis que cobriam meus pés, empurrando-os um contra o outro. Desabotoei a calça, abaixei-a com a cueca branca, já encharcada de prazer, e fiquei de quatro no sofá, esperando que o garçom me comesse. Empinei minhas nádegas, rocei meu rosto no tecido do sofá, virei minha cabeça e, mais uma vez, olhei para Rachel, que logo retirou do seu casaco um preservativo e levou para Finn. Ele rasgou o papel laminado, desenrolou-o no membro, salivou os dedos, lubrificou meu ânus, aproximou-se, mirou bem e enfiou de uma vez. A primeira dor que senti não foi de prazer. Foi aguda e cortante. Puta que pariu! É grossa demais! Parece o pau de Marcus. E, tentando aguentar aquele membro grosso que dilacerava minhas carnes, lembrei do meu irmão. Em instantes, minha boca ganhou vida própria e meus lábios começaram a se contorcer, um contra o outro, em meio aos gemidos que escapavam das minhas narinas. Ai! Que gostoso! Repetia para mim mesmo, domando meu corpo ao prazer da minha mente. Finn estocava minha bunda com força, enfiando-o inteiro, desordenadamente, sem ritmo algum. Seus movimentos aceleravam mais e mais, e os meus gemidos também. Nisso, percebi-me gritando de prazer e dor, em um crescente compasso de gemidos intermináveis, que não se contentavam em ficar presos dentro de mim. Gritar me conferiu uma sensação de liberdade e transcendência. Então, fechei meus olhos, entreguei-me àquele pequeno transe sexual e passei a gritar cada vez mais alto. Não demorou, e percebi que Finn diminuiu o ritmo das estocadas. Nisso, ouvi sua respiração descompassada, acompanhada de pequenos tremores em suas coxas, que estavam coladas nas minhas. Ele soltou o ar de seus pulmões, expulsando-o de uma vez. E, logo, senti seu pênis sair de dentro de mim. Ele goza com muita educação. Pensei, e procurei o rosto de Rachel com meus olhos, ainda de quatro no sofá. Levei minha mão ao meu membro e me masturbei. Rapidamente, senti aquela coceira gostosa possuir meu corpo. Gozei e esporrei no sofá abundantemente, enquanto gritava para Rachel, mirando bem em seus olhos pretos. Soltei o ar dos pulmões e derreei meu corpo sobre meu próprio sêmen. Totalmente relaxado, tentava equilibrar minha respiração, entre um abrir e um fechar de olhos, encarando o lustre da sala da suíte, ainda me deliciando com aquele sexo. Alguns instantes em silêncio e vi Finn voltar do banheiro, que ficava no outro cômodo, tomar seu casaco e cobrir seu corpo. Ele parecia envergonhado. Olhei-o e, em seguida, para Rachel, que mantinha um semblante misterioso sobre tudo que viu. Ela deu mais um gole no vinho e, depois que repousou a taça sobre a mesa, falou:

      — Estamos indo embora — e começou a caminhar em direção a Finn, que a aguardava para saírem juntos.

      Levantei-me do sofá e, enquanto subia a cueca e a calça, comentei:

      — Rachel, deveria dormir aqui. Podemos tomar um bom café da manhã ao acordarmos — e abotoei a calça, logo depois de fechar o zíper.

      Rachel parou de andar, virou-se para mim e moveu o pescoço, tentando descobrir qual era a minha intenção com aquele pedido. Então, respondeu profissionalmente:

      — Quinhentos a mais.

      — No meu casaco tem uma bolsa. Pode pegar.

      Ela arregalou os olhos, abrindo levemente a boca, espantada com a minha ordem:

      — Não tem medo de eu roubar você? — e deu um sorrisinho provocador.

      Caminhei até ela e, em um movimento sensual, sugerindo que iria beijar seus lábios, sussurrei próximo à sua boca, intercalando minha pupila entre seus olhos e lábios:

      — Não. Você não é uma ladra. É só uma puta. E eu gosto disso — e me afastei, esperando sua reação.

      Vi aqueles lábios cobertos pelo batom vermelho escarlate formarem um sorriso para mim.

      Finn nos interrompeu, oferecendo-se:

      — Se quiser, posso ficar também...

      — Rachel, pague a ele. Finn, antes de sair, passe na recepção e avise que quero mais duas garrafas de vinho. Informe que estou bebendo os da Château Lafite Rothscild. E deixe seu número de celular com Rachel para o caso de eu querer encontrar você de novo — ordenei, ainda preso nos olhos dela, deixando claro que ele deveria ir embora.

      Ao ouvir o barulho da porta fechando, depois que Finn saiu, comentei com ela:

      — Pegue seu dinheiro e fique à vontade. Vou tomar banho — dando-lhe as costas.

      Sentia um desconforto em meu corpo. Não sabia ao certo onde nem o porquê. Virei-me para o outro lado da cama, agarrando-me aos travesseiros, não querendo acordar. Foi inútil. Abri meus olhos e, logo, lembrei-me que Rachel havia dormido na suíte. Movi meu rosto e procurei-a na cama. Onde ela está? Levantei-me, fui até a sala e vi-a deitada no sofá, dormindo com a boca aberta, ressonando profundamente. Passeei meus olhos pelo seu corpo coberto com as mesmas roupas da noite anterior e parei em seu rosto ao percebê-la se mover. Suas orelhas eram tão lindas, mesmo com aqueles brincos baratos e cafonas. Vou tomar banho. Estou com fome. Disse a mim mesmo, enquanto saía da sala. Tomei o telefone, liguei para a recepção, e pedi café para dois.

      Ainda de toalha, saindo do banho, ouvi alguém bater na porta. Cobri meu corpo com um roupão e fui receber o café. Enquanto dois garçons empurravam duas mesinhas com diversas bandejas cobertas, Rachel acordou e se sentou no sofá. Fechei a porta e perguntei a ela:

      — Por que não dormiu na cama comigo? — e fui descobrindo as bandejas para ver o que queria comer.

      — Você se mexia demais na cama. A todo instante batia em mim. Tem um sono inquieto