Название | Coisas Perigosas |
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Автор произведения | Amy Blankenship |
Жанр | Ужасы и Мистика |
Серия | |
Издательство | Ужасы и Мистика |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9788835420279 |
"Presumo que deverias saber!" Jewel gritou de volta e deu alguns passos em frente. Porque ele ainda tentava salvá-la? Não percebeu que ela só iria fazer com fosse morto?
Steven fechou os olhos e desviou o olhar. "Sim, eu saberia... não saberia?" Ele zombou, depois olhou para trás enquanto Jewel tentava passar por ele. Em pânico, Steven agarrou-a pela cintura e puxou-a para mais perto. "Droga, espera!" Concedeu.
Jewel começou a contorcer-se contra ele, então ele puxou-a com mais força contra o seu peito. “Se queres tramá-lo, tudo bem, mas não podes fazê-lo sozinha. Deixa-nos ajudar-te."
Jewel empurrou o seu peito inclinando-se para trás para que pudesse olhar para ele. "Para quê? Para que vocês também possam ser pendurados numa cruz?” Ela queria gritar quando a visão tomou conta da sua mente. "Não quero que isso aconteça."
Ela não tinha a certeza do que sentia por Steven, mas o pensamento dele a morrer assim fazia-a sentir-se como se tivesse sido apunhalada no peito. "Se me deixares ir agora, ele não terá razão para vir atrás de ti." Ela agarrou a frente da camisa dele com as suas mãos pequenas. "Estarás em segurança... e vivo."
“Ele virá atrás de mim de qualquer maneira,” Steven informou-a, em seguida, traçou o dedo sobre a marca de acasalamento que deu a ela. Sorriu gentilmente quando a sentiu estremecer ao seu toque. “Como eu disse, esta é a vida real. Se voltares para ele e ele vir a marca de acasalamento, ele virá atrás de mim, independentemente do que tu digas ou faças.”
Jewel encostou-se ao calor sólido que ele oferecia e fechou os olhos. Sentiu a sua raiva esmorecer na segurança dos seus braços e quis bater o pé em frustração. A tristeza de perder o seu pai começava a instalar-se novamente, mas ela não iria chorar.
Steven envolveu Jewel num abraço reconfortante. Não podia culpá-la pela maneira como ela agia. Se Anthony tivesse acabado de matar o seu pai, nenhuma força neste mundo ou no próximo seria capaz de detê-lo.
"Olha, o que me dizes a isto?” Ele perguntou afastando-se um pouco dela e inclinando o seu rosto para si. “Teremos uma reunião pela manhã e todos estarão presentes. Vamos ajudar-te a pensar em algo melhor do que simplesmente entregares-te a ele. De qualquer forma, connosco, terás um exército ao teu lado. Sem nós, enfrentarás um exército de lobisomens e não importa o que faças... serás do Anthony.” Ele acariciou a bochecha dela, enquanto procurava os seus olhos. "E eu não quero que sejas do Anthony."
Jewel baixou a cabeça de volta para o peito de Steven e respirou fundo, estremecendo. Ele tinha razão. Ela não queria ficar perto daquele monstro depois do que ele fez. Pressionou o ouvido contra o peito de Steven, ouvindo o seu batimento cardíaco forte e constante. Quantas vezes ele a salvou de vampiros, de Anthony, e agora da sua própria estupidez?
"Vais abraçar-me esta noite?" Jewel sussurrou sabendo que se ele a soltasse, o horror das últimas horas voltaria para assombrá-la. Ela olhou para ele e fixou o seu olhar no dele. Os seus lábios se separaram maravilhados quando uma onda de calor desceu pelo centro do seu corpo.
Como poderia ele acalmar a sua raiva e fazê-la sentir-se como se estivesse a pegar fogo ao mesmo tempo? Ela rapidamente desviou o olhar, não querendo que ele percebesse a sua confusão.
Sem responder, Steven ergueu-a nos seus braços, fechou a porta com o pé e passeou pelo quarto, colocando-a na beira da cama. Tirando os sapatos dela, ele rapidamente se livrou dos seus e deitou-se com ela. Ouviu a inspiração rápida de Jewel enquanto a puxava contra si para que pudesse envolver o seu corpo à volta dela. Ainda levaria tempo... mas estaria condenado se deixasse Jewel ir embora tão facilmente.
Capítulo 3
Kriss entrou no apartamento que dividia com Tabatha e trancou a porta atrás de si. Procurou por Dean de cima a baixo e não encontrou nenhum vestígio dele ou do demónio que ele perseguia.
Uma coisa sobre a sua espécie é que se eles se quisessem esconder, sabiam como desaparecer e sem deixar rasto de onde estavam. Conseguiu sentir o demónio em todos os lugares, embora nunca o tivesse visto. Não até que foi libertado e percebeu que sempre foi capaz de sentir a sua presença. Ainda podia sentir a intenção maliciosa daquela personalidade sombria, mesmo dentro da sua casa… aquilo não lhe caiu bem.
Caminhando pelo apartamento escuro, Kriss voltou para o quarto de Tabatha e sorriu ao ver o seu rosto inocente adormecido na cama. Ela estava enrolada como um gatinho em torno do seu animal de pelúcia favorito... um cão Yorkie com a língua de fora. O bicho de pelúcia era o único resquício da sua infância que ela tinha. Há alguns anos, ela finalmente desistiu e contou-lhe a história de Scrappy e como o cachorro havia desaparecido quando ela foi de férias com os pais pela última vez.
Kriss suspirou e deitou-se na cama ao lado dela, enrolando-se em torno dela como um cobertor de segurança. Assim que o fez, Tabatha aconchegou-se contra ele.
"Encontraste o Dean?" Ela perguntou suavemente.
*****
Kane conseguiu escapar; feliz por Warren ter chamado a atenção de Michael por tempo suficiente para ele fazer isso. O que quer que Michael e Dean tenham feito para consertar o que Misery fez com ele, havia-lhe dado a maior adrenalina. Agora estava impaciente e não iria trabalhar nisso sentado no escritório de Warren, relembrando o demónio sugador de almas que com certeza lhe daria alguns valentes sustos nos seus pesadelos por um tempo.
Olhou para a esmagadora escuridão no céu e soube que os primeiros raios do amanhecer não estavam longe. Querendo afastar-se do coração da cidade, ele movia-se pelas ruas tão rápido que se alguém estivesse a olhar, não o teria notado entre eles. O lado negativo disso era que ele agora estava a quilómetros da casa de Michael.
Queria ver Scrappy e aninhar-se com o cão no sofá com uma boa garrafa de vinho, uma tigela de pipocas absurdamente grande e... um filme de tragédia? Kane abanou a cabeça... em que diabos estava a pensar? Muito provavelmente, Scrappy escolheria o filme, o que poderia ou não ser uma coisa má neste momento. Ambos gostavam de filmes onde os animais podiam falar.
Kane diminuiu a velocidade e olhou ao seu redor quando percebeu que algo o havia atraído nessa direção. A princípio pensou ter sido Misery quem o havia trazido até aqui. Balançou a cabeça novamente e descartou a ideia quando a imagem de Tabatha na igreja passou pela sua mente. Podia sentir a sua presença e, pela primeira vez em toda a noite, Kane esqueceu-se dos monstros a fornicar debaixo da cama e a ter relações sexuais no armário.
Tabatha era a sua alma gémea e, agora que ele tomou o seu sangue, isso apenas amplificara a conexão. A única razão pela qual não notara na semana passada foi por causa do caído... Kriss... a levara para tão longe dele, sacana mesquinho. Ele começava a perguntar-se se sofria de ansiedade de separação.
Movendo-se por esta parte da cidade, viu-se na casa dela em poucos minutos. Aterrando silenciosamente no telhado da casa de um vizinho, acomodou-se para observá-la pela janela do quarto. A sua visão aguçada viu a forma como o cabelo dela caia sobre a almofada e como os seus lábios estavam ligeiramente separados enquanto ela respirava profundamente. Ele nunca conhecera tanta paz como agora… só de a ver dormir.
Kane perguntou-se como seria através dos olhos dela. Parecer-se-ia com os outros monstros que ela encontrou ou sonhou? Será que ela sequer percebeu o quão profundas foram as emoções dele por ela?
Quase se ergueu da sua posição agachada no telhado, pronto para ir ter com ela quando a ouviu gritar na sua mente. O som viera dos sonhos dela, mas o som mental fê-lo parar, lembrando-o de como ela gritou enquanto criança há tantos anos. Até agora, tudo o que ele fez foi causar-lhe dor... fazer com que ela sangrasse por ele.
Kane