Manual de biometria para avaliaçao do desempenho humano. Fernando Pompeu

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Название Manual de biometria para avaliaçao do desempenho humano
Автор произведения Fernando Pompeu
Жанр Математика
Серия
Издательство Математика
Год выпуска 0
isbn 9788468544847



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      Sendo:

      %G = percentual de gordura;

      P = dobra de peito;

      T = dobra de tríceps;

      SI = dobra supra-ilíaca;

      A = dobra de abdômen;

      Cxa = dobra anterior de coxa;

      CXp = dobra posterior de coxa.

      2.3.3.5.7.4. Inferência da densidade corporal pela técnica de Pollock

      Para mulheres emprega-se as dobras de tríceps, supra-ilíaca e coxa. Esta fórmula apresenta r = 0,84 e EPE = 3,9% quando comparada com a técnica da pesagem hidrostática. Esses índices foram determinados para 249 mulheres com idades de 18 a 55 (média = 31) e com a porcentagem de gordura de 4 a 44% (média = 24,1%):

      Mulheres

      Dens = 1,099421 - 0,0009929(t+si+cx) + 0,0000023(t+si+cx)2 – 0,0001392(idade)

      Para os homens, emprega-se as dobras de tórax, abdômen e coxa. Esta equação apresenta r = 0,90 e EPE = 3,5% quando comparado com dados da pesagem hidrostática. Estes índices foram deduzidos a partir do estudo de 308 homens, com idades de 18 a 60 anos (media de 33 anos) e porcentagem de gordura de 1 a 53% (média = 17%):

      Homens

      Dens = 1,1093800 – 0,0008267(TX+A+CX) + 0,0000016(TX+A+CX)2 – 0,0002574(Idade)

      Sendo:

      Dens. = densidade corporal;

      T = dobra de tríceps;

      SI = dobra supra-ilíaca;

      CX = dobra de coxa;

      TX = dobra de tórax;

      A = dobra de abdômen.

      2.3.3.5.7.5. Inferência da densidade corporal pela técnica de Guedes para brasileiros

      Homens

      Dens = 1,17136 –0,06706log10(T+SI+A)

      r = 0,89 e EPE = 0,0057

      Mulheres

      Dens. = 1,16650-0,07063log10(cx+si+se)

      r = 0,85 e EPE = 0,0053

      Sendo:

      T = dobra de tríceps;

      SI = dobra supra-ilíaca;

      A = dobra de abdômen;

      CX = dobra de coxa;

      SE = dobra subescapular.

      2.3.3.5.7.6. Inferência do percentual de gordura pela técnica de Falkner

      %G = 5,783 + 0,153(T + SE + SI + A)

      Sendo:

      T = dobra de tríceps;

      SE = dobra subescapular;

      SI = dobra supra-ilíaca;

      A = dobra de abdômen.

      Precisão desse método, quando comparado à técnica de pesagem hidrostática para população brasileira de adultos jovens, é de:

      Homens: n = 80, r = 0,899 e EPE = 3,5%

      Mulheres: n = 80, r = 0,765 e EPE = 9,16%

      2.3.3.5.7.7. Técnica de Siri para conversão da densidade corporal em porcentagem de gordura

      %G = [(4,95 ÷ Dens) – 4,5] 100

      Sendo:

      %G = porcentagem de gordura;

      Dens = densidade corporal.

      2.3.3.5.8. Técnica de inferência da área tecidual do braço

      Nessa técnica considera-se o braço com a forma aproximada de um cilindro, pode-se, então, determinar a área total do braço (ATB) pela equação:

      ATB = C2 ÷ (4 )

      Para determinação da área muscular do braço (AMB), temos:

      AMB = [C - (Ts x )]2 ÷ (4)

      A área de gordura do braço pode ser determinada por:

      AGB = ATB - AMB

      Finamente, o índice de gordura do braço (IGB) pode ser calculado por meio de:

      IGB = 100(AGB ÷ ATB)

      Sendo:

      ATB = área total do braço;

      C = circunferência do braço;

      AMB = área muscular do braço;

      Ts = dobra cutânea de tríceps em cm;

      AGB = área de gordura do braço;

      IGB = índice de gordura do braço.

      Gabriel et al. (2002) estudaram a precisão dessa técnica, tanto para inferência das áreas muscular e de gordura do braço, como para sua relação com a adiposidade corporal determinada por oito dobras cutâneas; assim como, a relação da força de membros superiores e do tronco com a área muscular do braço. Para tanto, esses autores submeteram 42 adultos jovens masculinos e estudantes de Educação Física às medidas das dobras cutâneas de peito, axilar, subescapular, supra-ilíaca, abdômen, coxa e perna, à inferência da área muscular do braço, à inferência da área de gordura do braço e ao teste de uma repetição máxima no supino reto livre. Os autores observaram que a correlação intra-classe foi de ICC = 0,92 entre dois avaliadores na determinação da AMB com EPE = 1,3 cm2. A inclusão da dobra cutânea de bíceps para determinação da área percentual de gordura do braço não aprimorou a relação com o somatório de dobras cutâneas. Os autores puderam explicar 75% da adiposidade corporal, determinada pelo somatório de oito dobras cutâneas, pela equação:

      R2 = 0,75 e EPE = 1,8 cm2

      Sendo:

      Adip. = Adiposidade determinada pela soma das dobras cutâneas de bíceps, peito, axilar, subescapular, supra-ilíaca, abdômen, crural e sural;

      PC = peso corporal;

      AGB = área de gordura do braço.

      A área muscular do braço foi também aplicada como variável independente para a estimativa da força de 1 RM no supino reto. Os dados observados para 30 sujeitos foram, para carga no supino reto (1RM) de 83,9 ± 15,4 kg e para área muscular do braço de 53,0 ± 10,2 cm2. Deduziu-se então a equação abaixo para descrever a relação entre as duas variáveis. Não houve diferença significativa entre os valores preditos fórmula abaixo e medidos de um grupo externo de nove voluntários semelhantes ao grupo inicial.

      1RM = 14,1 + 1,999AMB

      r = 0,80 e EPE = 4,8 kg

      Sendo:

      1 RM = carga máxima em kg para uma repetição máxima no supino reto livre;

      AMB = área muscular do braço em cm2 inferida pela equação acima.

      A área muscular do braço também pode ser empregada para a estimativa da massa corporal magra determinada pela hidrometria. Serpa et al. (2014 e 2017) empregaram um delineamento experimental com validação cruzada para propor uma equação de predição da LBM a partir da AMB para jovens estudantes de Educação Física. A electrobioimpedância tetra-polar foi empregada como medida padrão de laboratório.

      Para