Название | Uma Justa de Cavaleiros |
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Автор произведения | Морган Райс |
Жанр | Героическая фантастика |
Серия | Anel Do Feiticeiro |
Издательство | Героическая фантастика |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9781632916709 |
Erec olha para o seu irmão.
"Vá para o navio ao lado," ele ordena. "Fique na retaguarda de nossa frota. Tire todos os homens de cima do navio e os envie para o navio ao lado. Está me ouvindo? Esvazie aquele navio. Quando o navio estiver vazio, você será o último a abandoná-lo."
Strom olha para ele, sentindo-se confuso.
"Quando o navio estiver vazio?" ele repete. "Eu não estou entendendo!"
"Eu planejo naufragá-lo."
"Naufragar o seu próprio navio?" pergunta Strom estupefato.
Erec assente.
"No ponto mais estreito, onde as margens do rio se encontram, você vai virar o navio de lado e abandoná-lo. Isso irá criar um bloqueio, a barragem da qual precisamos. Ninguém será capaz de nos seguir. Agora vá!" Erec grita.
Strom parte para a ação, seguindo as ordens de seu irmão mesmo que ele não concorde totalmente com elas. Erec leva o seu navio para perto dos outros e Strom salta. Ao aterrissar no outro navio, ele começa a disparar ordens e os homens partem para a ação, saltando para o navio de Erec um de cada vez.
Erec fica preocupado ao ver os navios começando a se afastar.
"Segurem as cordas!" Erec grita para os seus homens. "Usem os ganchos e segurem os navios juntos!"
Seus homens seguem o seu comando, correndo para a lateral do navio, arremessando os ganchos no ar e prendendo-os no navio ao lado. Então, eles começam a puxar as cordas com todas as forças até que os navios param de se separar. Isso acelera o processo e dezenas de homens saltam de um barco para o outro, correndo para pegar suas armas com a mesma rapidez com que haviam abandonado o navio.
Strom supervisiona tudo, disparando ordens, se certificando de que todos os homens abandonem o navio e cercando-os até que não resta ninguém a bordo.
Strom olha para Erec, que o observa com satisfação.
"E o que eu faço com as provisões do navio?" Strom grita por cima do barulho. "E com as armas excedentes?"
Erec balança a cabeça.
"Esqueça tudo isso," Erec grita de volta. "Siga-nos e destrua o navio."
Erec se vira e corre até a proa, liderando a sua frota quando eles se aproximam do estreitamento.
"FILA ÚNICA!"
Todos os seus navios formam uma fila atrás dele quando eles alcançam o ponto mais estreito do rio. Erec continua avançando com sua frota e, ao fazer isso, ele olha para trás e vê a frota do Império se aproximando rápido, agora a apenas algumas centenas de metros de distância. Ele vê quando centenas de soldados do Império pegam seus arcos e se preparam para arremessar flechas, incendiando-as. Ele sabe que seus navios estão ao alcance do Império, não há tempo a perder.
"AGORA!" Erec grita para Strom assim que seu navio, o último da frota, entra no ponto mais estreito do rio.
Strom, observando e esperando, ergue sua espada e corta as cordas que prendem seu navio ao de Erec ao mesmo tempo em que salta para o navio de seu irmão. Ele corta as cordas no mesmo instante em que o navio abandonado alcança o estreitamento, navegando sem rumo.
"VIREM O NAVIO DE LADO!" Erec ordena.
Seus homens esticam os braços, agarram as cordas que ainda estão penduradas na lateral do navio e puxam com todas as forças até que navio, rangendo, lentamente se vira se lado contra a corrente. Finalmente, levado pela correnteza, o navio se prende firmemente às rochas e fica preso entre as duas margens do rio, rangendo à medida que a madeira começa a se partir.
"PUXEM COM MAIS FORÇA!" Erec grita.
Eles continuam puxando e Erec se junta a eles, gemendo ao puxar o navio com toda a sua força. Lentamente, eles conseguem virar o navio, segurando firme à medida que ele fica cada vez mais preso nas rochas.
Quando o navio para de se mover, alojado firmemente no lugar, Erec finalmente se sente satisfeito.
"CORTEM AS CORDAS!" ele grita, sabendo que aquele é o momento decisivo e sentindo o seu próprio navio começando a ceder.
Os homens de Erec cortam as cordas restantes, soltando o seu navio no momento certo.
O navio abandonado começa a se partir e seus destroços bloqueiam o rio. Um momento depois, o céu se escurece quando uma saraivada de flechas incendiadas do Império atravessa o ar na direção da frota de Erec.
Erec consegue tirar os seus homens do caminho bem a tempo: as flechas acertam o navio abandonado, caindo a apenas seis metros da frota de Erec e incendiando o navio, o que apenas cria mais um obstáculo entre eles e o Império. Agora, o rio está intransponível.
"Vamos em frente!" Erec grita.
Sua frota navega com agilidade, utilizando o vento para distanciar-se do bloqueio à medida que eles avançam mais ao norte, longe do alcance das flechas do Império. Mais flechas são arremessada, caindo na água e chiando ao serem apagadas pelo rio.
Erec fica na proa do navio à medida que eles continuam avançando e assiste com satisfação quando a frota do Império é impedida de continuar pelo navio em chamas. Um dos navios do Império tenta atravessar mesmo assim, mas consegue apenas incendiar-se; centenas de soldados do Império agonizam, envoltos pelas chamas, e saltam para dentro do rio, deixando que seu navio crie um obstáculo ainda maior. Olhando para aquilo tudo, Erec deduz que o Império não será capaz de segui-los por muitos dias.
Erec sente uma mão forte em seu ombro e vê Strom sorrindo ao seu lado.
"Essa foi uma das suas estratégias mais inspiradoras," ele fala.
Erec sorri de volta.
"Você agiu muito bem," ele responde.
Erec volta a olhar para o rio, para as águas que o cercam por todos os lados, e ainda não se sente aliviado. Eles haviam vencido aquela batalha, mas quem sabe quais obstáculos eles ainda têm pela frente?
CAPÍTULO CINCO
Volúsia, vestindo seu manto dourado, fica em pé em seu trono, observando as centenas de degraus de ouro que ela havia construído como uma homenagem para si mesma, estica os braços e aproveita o momento. As ruas da cidade estão repletas de pessoas, cidadãos do Império, seus soldados e todos os seus novos devotos até onde seus olhos são capazes de enxergar; todos eles fazem saudações, encostando suas cabeças no chão ao amanhecer do dia. Eles estão cantando, emitindo um som suave e persistente enquanto participam da cerimônia matutina que ela havia criado e seguindo as ordens dos comandantes e ministros de Volúsia, que haviam ordenado que eles optassem entre venerá-la ou morrer. Ela sabe que eles a estão admirando pois não têm outra escolha, mas aquilo em breve se tornará parte de suas rotinas.
"Volúsia, Volúsia, Volúsia," eles entoam sem parar. "Deusa do Sol e deusa das estrelas. Mãe dos oceanos e mensageira solar."
Volúsia olha para a frente e admira a sua nova cidade. Há estátuas douradas, erguidas em sua homenagem, espalhadas por toda a cidade, exatamente como ela havia ordenado. Todos os cantos da capital têm uma estátua de Volúsia feita de ouro e, não importa para onde os habitantes olhem, não há escolha a não ser vê-la e admirá-la.
Finalmente, ela está satisfeita. Finalmente, Volúsia é a Deusa que ela sempre soube ser.
Os cânticos preenchem o ar, assim como os incensos acesos em cada uma dos altares erguidos para ela. Homens, mulheres e crianças preenchem as ruas lotadas para saudá-la e Volúsia se sente merecedora de toda aquela admiração. Ela havia passado por muitas coisas para chegar até ali, mas Volúsia havia conseguido marchar até a capital, assumir seu controle e destruir todos os exércitos que haviam ousada opor-se a ela. Agora, finalmente, a capital lhe pertence.
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