Chegada . Морган Райс

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Название Chegada
Автор произведения Морган Райс
Жанр Героическая фантастика
Серия As Crónicas da Invasão
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9781640296855



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      CONTEÚDO

       CAPÍTULO UM

       CAPÍTULO DOIS

       CAPÍTULO TRÊS

       CAPÍTULO QUATRO

       CAPÍTULO CINCO

       CAPÍTULO SEIS

       CAPÍTULO SETE

       CAPÍTULO OITO

       CAPÍTULO NOVE

       CAPÍTULO DEZ

       CAPÍTULO ONZE

       CAPÍTULO DOZE

       CAPÍTULO TREZE

       CAPÍTULO CATORZE

       CAPÍTULO QUINZE

       CAPÍTULO DEZASSEIS

       CAPÍTULO DEZASSETE

       CAPÍTULO DEZOITO

       CAPÍTULO DEZANOVE

       CAPÍTULO VINTE

       CAPÍTULO VINTE E UM

       CAPÍTULO VINTE E DOIS

      CAPÍTULO UM

      Kevin batia na parede de monitores do bunker, em parte por frustração e, em parte porque ele tinha visto aquilo funcionar na televisão. Não funcionava aqui, porém, e isso só alimentava a frustração que ele sentia.

      “Eles não podem simplesmente ficar sem imagem” ele insistiu. Esses sistemas não deveriam ser projetados para sobreviver a praticamente qualquer coisa? “Agora não, não assim.”

      Não quando eles tinham acabado de ver o mundo praticamente a acabar, com as pessoas a agruparem-se enquanto naves alienígenas passavam sobre elas. Ao lado dele, Luna olhava fixamente para os monitores como se esperasse que eles voltassem a qualquer momento, ou talvez apenas porque ela estava a imaginar os seus pais algures lá fora, a entrarem numa nave alienígena.

      Kevin colocou um braço ao redor dela, sem ter a certeza se a estava a consolar ou a tentar consolar-se a si próprio.

      “Achas que as pessoas estão bem?” Luna perguntou. “Achas que os meus pais estão bem?”

      Kevin engoliu em seco, pensando nas pessoas em fila para entrar nas naves. A sua mãe também estaria algures entre essas pessoas.

      “Espero que sim” disse ele.

      “É injusto” disse Luna. “Nós estamos aqui seguros num bunker, enquanto toda a gente está presa lá fora... quantas pessoas achas que foram convertidas?”

      Kevin pensou na vasta maré de pessoas que tinha estado nos ecrãs antes de estes ficarem sem imagem, e nos números cada vez menores de pessoas que lá estavam para informar sobre tudo aquilo.

      “Eu não sei, muitas” ele supôs.

      “Talvez todas” disse Luna. “Talvez nós sejamos os últimos.”

      “Devíamos dar uma volta por aqui e procurar” disse ele. “Talvez consigamos encontrar uma maneira de ligar tudo novamente. E, então, depois podemos ver.”

      Ele disse isso tanto para tentar distrair Luna quanto porque achava que eles tinham esperança de o fazer. O que é que eles sabiam sobre arranjar sistemas de computador? Se um dos cientistas do instituto da NASA estivesse lá... talvez a Dra. Levin... mas eles tinham desaparecido, assim como todos os outros. Eles tinham sido transformados pelo vapor, transformando-se em coisas que os tinham perseguido.

      “Vamos” disse ele para Luna, puxando-a gentilmente para longe do ecrã. “Precisamos dar uma volta e procurar.”

      Luna acenou com a cabeça, embora ela não parecesse estar a compreender tudo naquele momento. “Acho que sim”

      Eles partiram pelo bunker sob o Monte Diablo. Kevin olhou em volta, surpreendido pela sua dimensão. Se eles estivessem estado num lugar como este, mas num momento diferente, isto poderia parecer uma aventura. Mas agora, cada passo ecoante lembrava a Kevin o quanto eles estavam sozinhos. Esta era uma base militar inteira, e eles eram os únicos que ali estavam.

      “Isto é fantástico” disse Luna, com um sorriso demasiado luminoso para ser real. “Como andar furtivamente pelos armazéns.”

      Porém, Kevin percebia que ela estava desanimada. Ela podia estar a esforçar-se ao máximo para ser a velha Luna, mas o que se via não era muito convincente.

      “Tudo bem” disse Kevin “para mim não precisas de fingir. Eu estou…”

      O que é que ele poderia dizer? Que ele estava triste também? Não parecia o suficiente para conter o fim do mundo, ou a perda de todos os que eles conheciam, ou nada daquilo, na verdade.

      “Eu sei” disse Luna. “Eu só estou a tentar ter... esperança, eu acho. Vem, vamos ver o que há por aqui.

      Kevin teve a sensação