Amada . Морган Райс

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Название Amada
Автор произведения Морган Райс
Жанр Героическая фантастика
Серия Memórias de um Vampiro
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9781939416834



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estava no centro da panelinha mais popular. Ela imaginava estar em algum lugar no meio. Mesmo assim, ela lembrou de ter se sentido desprezada por algumas das garotas mais populares, que pareciam andar sempre juntas, caminhando pelos corredores com seus narizes empinados, ignorando qualquer um a quem não consideravam ser perfeito como elas. Agora, talvez, elas notassem.

      Caitlin e Caleb subiram a escadaria e passaram pelas amplas portas duplas da escola. Caitlin olhou para o grande relógio: 8h30. Perfeito. A primeira aula deveria estar acabando, e os corredores estariam se enchendo a qualquer segundo. Isso os tornaria menos visíveis. Ela não precisaria se preocupar com segurança, ou com um passe de corredor.

      Na hora certa, o sino tocou, e dentro de segundos, os corredores começaram a se encher.

      O lado bom de Oakville era o quão diferente ela era daquela horrível escola pública de Nova York. Aqui, até quando os corredores se enchiam, ainda havia bastante espaço para manobrar. Grandes janelas de vidro cobriam todas as paredes, deixando entrar a luz do sol e o céu, e era possível ver árvores onde quer que você fosse. Era quase o suficiente para fazê-la sentir falta de lá. Quase.

      Ela estava cansada da escola. Tecnicamente, faltavam apenas alguns meses para a sua formatura, mas ela sentia que havia aprendido mais naquelas poucas semanas do que jamais aprenderia sentada em uma sala de aula por mais alguns meses e recebendo um diploma oficial. Ela adorava aprender, mas estaria perfeitamente feliz em nunca voltar para a escola.

      Enquanto caminhavam pelo corredor, Caitlin procurou por rostos familiares. Eles estavam passando por calouros e alunos do segundo ano, e ela não encontrou ninguém da sua turma de veteranos. Mas, enquanto eles passavam pelos outros garotos, ela ficou surpresa em ver a reação no rosto de todas as garotas: todas elas literalmente encaravam Caleb. Nenhuma única garota tentou esconder isso, ou era capaz de não olhar. Era incrível. Era como se ela estivesse caminhando pelo corredor com Justin Bieber.

      Caitlin se virou e viu que todas as garotas haviam parado, ainda encarando. Várias estavam sussurrando umas para as outras.

      Ela olhou para Caleb, e se perguntou se ele havia notado. Se ele notou, não estava dando nenhum sinal disso, e ele certamente não parecia se importar.

      “Caitlin?” uma voz chocada disse.

      Caitlin se virou e viu Luisa ali parada, uma das garotas de quem ela era amiga antes de se mudar.

      “Meu Deus!” Luisa disse entusiasmada, esticando seus braços para um abraço. Antes que Caitlin pudesse reagir, Luisa a estava abraçando. Caitlin a abraçou de volta. Foi bom ver um rosto familiar.

      “O que aconteceu com você?” Luisa perguntou, falando com rapidez e entusiasmo, como sempre fazia, seu leve sotaque hispânico aparecendo, já que ela havia se mudado de Porto Rico apenas alguns anos antes. “Eu estou muito confusa! Eu achei que você tinha se mudado!? Eu lhe enviei mensagens, mas você nunca respondeu –”

      “Eu sinto muito,” Caitlin disse. “Eu perdi meu telefone, e não tenho estado perto de nenhum computador, e–”

      Luisa não estava ouvindo. Ela havia acabado de notar Caleb, e estava o observando, hipnotizada. O seu queixo literalmente caiu.

      “Quem é o seu amigo?” ela finalmente perguntou, quase em um sussurro. Caitlin sorriu: ela nunca havia visto a sua amiga tão nervosa.

      “Luisa, este é Caleb,” Caitlin disse.

      “É um prazer,” Caleb disse, sorrindo e estendendo a sua mão.

      Luisa apenas continuou a encará-lo. Ela levantou a mão lentamente, atordoada, obviamente chocada demais para falar. Ela olhou para Caitlin, sem entender como ela havia conseguido um homem assim. Ela olhou para Caitlin de forma diferente, como se nem sequer soubesse quem ela era.

      “Hum…” Luisa começou, com olhos arregalados, “…hum…tipo…onde…tipo…como vocês dois se conheceram?”

      Por um segundo, Caitlin brincou com a ideia de como responder. Ela se imaginou contando tudo à Luisa, e sorriu ao pensar nisso. Não iria funcionar.

      “Nós nos conhecemos…depois de um show,” Caitlin disse.

      Pelo menos, aquilo era parcialmente verdade.

      “Meu Deus, que show? Na cidade? O Black Eyed Peas!?” ela perguntou apressadamente, “Eu estou morrendo de inveja! Estou louca para vê-los!”

      Caitlin sorriu ao imaginar Caleb em um show de rock. Por alguma razão, ela não conseguia imaginá-lo lá.

      “Hum…não exatamente,” Caitlin disse. “Luisa, ouça, me desculpe por cortar você, mas eu não tenho muito tempo. Eu preciso saber onde Sam está. Você o viu?”

      “Claro. Todos o viram. Ele voltou semana passada. Ele estava meio estranho. Eu perguntei onde você estava e qual era a dele, mas ele não me disse. Ele deve estar ficando naquele celeiro vazio que ele adora.”

      “Não está,” Caitlin respondeu. “Nós estávamos lá.”

      “Sério? Desculpe. Eu não sei. Ele é do segundo ano, não é? Nós não nos cruzamos muito. Você tentou enviar uma mensagem para ele? Ele está sempre no Facebook.”

      “Eu não estou com o meu telefone—” Caitlin começou.

      “Use o meu,” Luisa interrompeu, e antes que Caitlin pudesse terminar, ela enfiou seu celular na mão dela.

      “O Facebook já está aberto. É só entrar e enviar uma mensagem para ele.”

      Claro, Caitlin pensou. Por que eu não pensei nisso?

      Caitlin entrou em sua conta, digitou o nome de Sam na caixa de pesquisa, abriu o seu perfil e clicou em mensagem. Ela hesitou, se perguntando o que escrever. Então, ela digitou: “Sam. Sou eu. Eu estou no celeiro. Venha me ver. O mais rápido possível.”

      Ela clicou em enviar e devolveu o telefone para Luisa.

      Caitlin ouviu uma comoção e se virou.

      Um grupo das garotas veteranas mais populares estava vindo na direção deles. Elas estavam cochichando. E todas olhavam diretamente para Caleb.

      Pela primeira vez, Caitlin sentiu uma nova emoção crescer dentro dela. Ciúme. Ela podia ver nos olhos daquelas garotas, que nunca haviam prestado atenção nela, que elas adorariam roubar Caleb dela em um segundo. Estas garotas podiam ter qualquer garoto na escola, todos que elas quisessem. Não importava se ele tinha uma namorada ou não. Você apenas podia esperar que elas não olhassem para o seu namorado.

      E agora, todas estavam olhando para Caleb.

      Caitlin esperou, rezou, que Caleb fosse imune aos poderes delas. Que ele ainda gostasse dela. Mas, pensando nisso, ela não podia entender porque ele gostaria. Ela era tão comum. Por que ele ficaria com ela quando garotas como estas morreriam para tê-lo?

      Caitlin rezou silenciosamente pedindo que as garotas continuassem caminhando. Apenas desta vez.

      Mas, claro, elas não o fizeram. O coração dela batia forte enquanto o grupo se virou e caminhou na direção deles.

      “Olá, Caitlin,” uma das garotas disse à ela, com uma falsa gentileza na voz.

      Tiffany. Alta, cabelos longos e loiros, olhos azuis e magra como um palito. Vestida da cabeça aos pés com roupas de grife. “Quem é o seu amigo?”

      Caitlin não sabia o que dizer. Tiffany, e suas amigas, nunca haviam dado nenhuma atenção à Caitlin. Elas nunca haviam sequer olhado para ela. Ela estava chocada em ver que elas sabiam que ela existia, e sabiam o seu nome. E agora, elas estavam iniciando uma conversa. Claro que Caitlin sabia que aquilo não tinha nada à ver com ela. Elas queriam Caleb. O suficiente para que se humilhassem ao ponto de falar com ela.

      Isto não era um bom sinal.

      Caleb deve ter sentido o desconforto de Caitlin, pois se aproximou dela e colocou um braço em seu ombro.

      Caitlin