Название | Amor Como Aquele |
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Автор произведения | Sophie Love |
Жанр | Современные любовные романы |
Серия | Crônicas Românticas |
Издательство | Современные любовные романы |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9781094303628 |
“Um de vocês sortudos está prestes a ganhar a melhor tarefa que já tivemos," disse Lance, sorrindo amplamente. "Três semanas viajando pela Itália. Estou falando de Florença, Toscana, Verona, Capri."
Houve risadinhas de animação, uma agitação por toda a sala de reuniões.
Keira se moveu no assento, sedenta pela tarefa. Ela não podia deixar de imaginar o quão incrível seria visitar a Itália, comer a verdadeira pizza italiana, macarrão e gelato, ao invés da versão pirata oferecida pelo Gino.
Esta tarefa era claramente para ela. Ela era a única pessoa lá com experiência anterior. Mas todos iriam querer a tarefa! Ela se deixou levar por uma falsa sensação de segurança, com todos os aplausos e o novo escritório de canto. Mas parecia que as coisas eram as mesmas por baixo de tudo isso, com apenas uma fachada diferente. Ela se preparou para uma briga.
"Então," disse Lance, cruzando as mãos. "Quem vai participar da disputa?"
A mão de Keira imediatamente se elevou.
Ela havia deixado no passado os dias em que esperava pelas oportunidades cair em seu colo. Ela agora tinha fome de sucesso e não ia deixar essa oportunidade escapar-lhe entre os dedos. Além disso, ela realmente precisava dessa viagem para tirar Shane de sua cabeça.
Mas, para sua surpresa, ela percebeu que ninguém mais levantou a mão. Confusa, Keira olhou para cada um, percebendo que todos estavam olhando para ela. E todos estavam sorrindo.
"O que está acontecendo?" Perguntou, abaixando a mão.
Lance riu calorosamente. "É sua!" Ele exclamou. "Obviamente. Estávamos apenas pregando uma peça em você."
Todos começaram a rir. Keira olhou em volta, completamente chocada. Desde quando a Viatorum era um lugar para brincadeiras?
"Você quer dizer que já iria me dar a tarefa?" Ela perguntou.
"Sim!" Respondeu Lance, ainda rindo calorosamente.
E para a grande surpresa de Keira, todos estavam contentes com isso. Eles pareciam felizes por ela. Já não havia mais inveja, nenhuma crueldade.
"Eles também receberam ótimas tarefas," explicou Lance. "Não se preocupe com isso. Não gosto de conflitos internos, não suporto. Todos têm pontos fortes. E o seu é viajar para o exterior e escrever aqueles artigos incríveis."
Keira queria se beliscar. Isso era um sonho? Ela ainda estava dormindo no sofá grumoso de Bryn fantasiando sobre com como desejava que seu primeiro dia de volta ao trabalho fosse?
Mas não, era real. Sem o Joshua, a Viatorum transformou-se em seu emprego dos sonhos. E ela acabou de conseguir sua tarefa dos sonhos.
"É a nossa maneira de agradecer," falou Denise. "Por se livrar de Josh."
Keira riu, encantada. Ela estava tão animada com a nova tarefa. Mas também estava muita nervosa. Se isso era algo que Joshua tinha instilado nela ou se era apenas uma parte de sua personalidade, uma nova tarefa sempre lhe causava ansiedade e dúvidas. No fundo, ela não tinha certeza se estava preparada, especialmente porque ainda estava sofrendo por Shane. Mas ela também sabia que não podia dizer não. Todos estavam olhando para ela com tanto entusiasmo. Ela teve que voltar à ativa, por assim dizer.
"Qual é o título do artigo?" Ela perguntou, tentando se concentrar na tarefa em mãos, a fim de manter sua cabeça longe de Shane.
"O País do Amor," disse Lance, estendendo as mãos na frente dele de forma teatral.
"Outro artigo de amor?" Perguntou Keira, chocada.
"Claro!" Lance gritou. "É o seu talento, Keira. Seu último artigo foi notável."
"Só porque me apaixonei," ela disse.
Lance assentiu avidamente. "Exatamente. Estava lindo. Quero ver isso de novo. Então, estou enviando-a para os lugares mais românticos. Eu quero que você fale com os moradores, descubra seus segredos. Os italianos realmente conhecem o amor verdadeiro? Por que a Itália é considerada o lugar mais romântico da face da Terra? Quais são os segredos que eles guardam sobre o romance?”
Ele estava sorrindo amplamente, de forma encorajadora. Mas para Keira, o pânico estava começando a se manifestar.
Como ela poderia escrever sobre o amor depois de seu coração ter sido estraçalhado em mil pedaços? Na Irlanda, ela teve dificuldades com a tarefa por ser ingênua, tola e inexperiente. Desta vez, ela estava indo amarga e exausta. Isso nunca daria certo.
"Existe alguma flexibilidade no título?" Balbuciou Keira. "Qualquer escopo para mudar o ângulo? Não quero ser estereotipada como a escritora do amor."
Lance parecia confuso. "Mas você é a escritora do amor, Keira. O guru do romance. É o que as pessoas querem ler de você. Seu ponto de venda único. Seu PUV."
Ela não podia acreditar nisso.
Mas que escolha ela tinha? Lance havia feito de tudo por ela, certificando-se de que recebesse a melhor tarefa. Não havia escolha, ela tinha que aceitar o artigo. Todos queriam que ela aceitasse, e sua carreira dependia disso. Ela só precisaria fingir.
Ou, talvez, ela não precisasse fingir. Talvez ela conhecesse um novo cara. Não outro Shane, nem alguém por quem ela se apaixonasse loucamente, mas um italiano fogoso com o qual pudesse ter um caso enlouquecedor. Sem compromisso, sem amor, apenas luxúria.
Ela sorriu para si mesma. Talvez essa fosse a cura para seu coração partido! O amor pode ser a última coisa em sua cabeça no momento, mas talvez uma aventura com um italiano gostoso pudesse ser o antídoto que precisava para superar Shane.
Ela olhou para Lance e curvou uma sobrancelha.
"Obrigada," ela disse. "Quando eu parto?"
CAPÍTULO QUATRO
"Amanhã?" Exclamou Bryn, equilibrando-se no braço do sofá.
Keira concordou com a cabeça e correu pelo pequeno apartamento, recolhendo suas coisas e jogando-as em sua mala. Ela estava fervilhando de emoção.
"Você acredita nisso? Você recupera o seu espaço por três semanas inteiras."
"Mas você vai perder o Halloween," lamentou Bryn. "Malcolm e Glen queriam nos levar a uma festa."
Keira revirou os olhos. "Que pena," ela disse sarcasticamente.
Então a campainha tocou. Bryn foi atender, usando o sistema de interfone para ver quem era. Ela olhou por cima do ombro para Keira, seus olhos semicerrados. "Por que a Shelby e a Maxine estão paradas na minha porta?"
Maxine e Shelby eram as duas amigas mais antigas de Keira, a quem ela conheceu na faculdade. Bryn as odiava, embora Keira não entendesse o porquê e presumiu ser ciúmes.
"Eu esqueci completamente," arfou Keira. "Eu as convidei para bebidas há séculos. Era para colocar a fofoca em dia antes que o Shane chegasse e ocupasse todo o meu tempo. Tudo bem?"
"Eu claramente não tenho escolha," respondeu Bryn, parecendo incomodada. "Uma pena, no entanto. Nós duas poderíamos ter tido uma noite muito divertida, já que você vai ficar fora por tanto tempo…"
"Desculpe," respondeu Keira, encolhendo os ombros. "Eu não sabia que era minha última noite quando fiz os planos. Eu presumi que você estaria fora em um encontro com algum cara como a maioria das noites."
Bateram na porta, e Bryn levantou bufando para atender. Quando a porta se abriu, Keira ouviu as exclamações alegres de Maxine e Shelby. Ela correu até a porta e contemplou a paisagem de suas duas amigas: a pequena Shelby, com seus longos cabelos loiros, e a super em forma Maxine, com seus curtos cachos negros e sua pele escura.
"Keira!"