Comprometida . Морган Райс

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Название Comprometida
Автор произведения Морган Райс
Жанр Героическая фантастика
Серия Memórias de um Vampiro
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9781632911803



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era apenas uma ponte para pedestres. Meus instintos me dizem que não é este o lugar. Onde quer que tenhamos que ir, eu sinto que não é aqui.”

      Caleb fica parado e fecha os olhos, concentrando-se. Quando finalmente abre os olhos, ele diz, "Também acho que não, vamos continuar.”

      "Vamos chegar mais perto do rio," Caitlin diz. “Se temos que encontrar uma ponte, presumo que ela seja no ri. E também não me incomodaria em respirar um pouco de ar fresco.”

      Ela encontra uma rua lateral que leva até a beira do rio, com uma placa improvisa que informa "Colina de Santo André.” Ela segura na mão de Caleb e se dirige até lá.

      Eles descem a colina ligeiramente inclinada, e ela consegue ver um rio ao longe, movimentado com o trânsito de barcos.

      Este deve ser o famoso Rio Tamisa de Londres, ela pensa. Só pode ser ele; é uma das poucas coisas de que se lembra de suas aulas básicas de geografia.

      Esta rua termina em um prédio, sem acesso direto até o rio, então eles viram para a esquerda em uma rua que corre paralela a ele, a apenas uns quinze metros e apropriadamente chamada "Thames Street.”

      A Thames Street é ainda mais distinta, um mundo completamente diferente da Fleet Street. As casas são mais bonitas naquela região, e à direita deles, ao longo do rio, há mais propriedades grandiosas, com terrenos enormes em frente ao rio. A arquitetura ali também é mais elaborada e bela. Obviamente, aquela parte da cidade é reservada para o mais abastados.

      É um bairro singular, e eles passam por muitas ruas e travessas com nomes engraçados como “Alameda Windgoose” e “Alameda Old Swan” e “Colina Garlick” e “Colina Bread Street.” Na verdade, o cheiro de comida está presente no ar, e Caitlin sente seu estômago roncando. Ruth também geme, e Caitlin sabe que ela está com fome, mas ela não vê nenhuma comida à venda.

      "Eu sei, Ruth," Caitlin simpatiza. “Vou encontrar algo para comermos, eu prometo.”

      Eles continuam caminhando sem parar. Caitlin não sabe exatamente o que procura, e Caleb também não. Eles têm a impressão que a charada poderia levá-los a qualquer lugar, e ainda não tinham encontrado nenhuma pista concreta. Eles estão chegando cada vez mais perto do coração da cidade, e ela ainda não sabe ao certo que direção tomar.

      Quando Caitlin está começando a se sentir cansada, com fome e mal humorada, eles chegam a um grande cruzamento. Ela para, olha para cima e lê a placa que diz “Gracechurch Street.” O cheiro de peixe domina o ar do local.

      Irritada, ela para e encara Caleb.

      "Nem sabemos o que estamos procurando," ela diz. "A mensagem fala em uma ponte, mas não vi nenhuma ponte em lugar algum. Será que estamos perdendo tempo aqui? Não deveríamos pensar de outra forma?”

      Caleb de repente a cutuca no ombro, apontando.

      Ela se vira lentamente, e fica surpresa com o que vê.

      A Gracechurch Street dá acesso a uma ponte enorme, uma das maiores pontes que Caitlin já tinha visto. Seu coração se enche de esperança novamente; ela vê uma placa que diz “Ponte de Londres” e ele bate ainda mais acelerado. Esta rua é mais larga, uma via principal, e pessoas, cavalos, carroças e todo tipo de transporte parecem se dirigir até a ponte.

      Se uma ponte é o que estavam procurando, eles obviamente a tinham encontrado.

*

      Caleb pega na mão dela e a leva até a ponte, misturando-se ao tráfego. Ela olha para cima e fica espantada; aquela ponte é diferente de todas as pontes que ela já tinha visto. A entrada da ponte é protegida por um enorme portão, com guardas de ambos os lados. No topo dela há inúmeras lanças, com cabeças empaladas escorrendo sangue. A cena é macabra, e Caitlin vira o rosto.

      "Eu me lembro disso," suspira Caleb. “De séculos atrás; é assim que eles costumavam decorar as pontes: com as cabeças dos prisioneiros. Eles fazem isso como um alerta para os outros criminosos.”

      "É horrível," diz Caitlin, abaixando a cabeça, enquanto eles rapidamente sobem na ponte.

      Na base dela, cabines e comerciantes vendem peixe, e ao olhar para o rio Caitlin pode ver barcos se aproximando, com homens carregando peixes e escorregando na ribanceira enlameada. A entrada da ponte cheira a peixe, um odor tão forte que Caitlin tampa o nariz. Peixes de todos os tipos, alguns ainda se movimentando, estão dispostos em pequenas mesas improvisadas.

      “Ciobas, três centavos o quilo!" alguém grita.

      Caitlin anda rápido, tentando se afastar do cheiro.

      Ao continuarem avançando, a ponte surpreende Caitlin mais uma vez, quando ela descobre que a ponte está repleta de lojas. Pequenas cabines e vendedores estão dispostos ao longo de ambos os lados da ponte, e pedestres, gado, cavalos e carroças se apertam no meio. A cena é caótica, com pessoas gritando por todos os lados, tentando vender seus produtos.

      "Curtume aqui!" grita uma pessoa.

      "Retiramos a pele de seu animal!" grita outro.

      “Cera de vela aqui! Cera da melhor qualidade!”

      “Arrumamos telhados!”

      “Compre lenha conosco!”

      “Penas novas! Penas e pergaminhos!”

      Enquanto caminham, as lojas se tornam mais refinadas, algumas vendendo joias. Caitlin não consegue deixar de pensar na ponte dourada em Florença, em seu tempo com Blake e no bracelete que ele havia lhe dado.

      Momentaneamente tomada pela emoção, ela se afasta um pouco, indo para a lateral da ponte e segurando no gradil para olhar a paisagem. Ela pensa em todas as vidas que já tinha vivido e nos lugares por onde já havia passado, e se sente um pouco oprimida. Tudo aquilo era mesmo verdade? Como uma única pessoa poderia ter vivido tantas coisas? Ou será que um dia ela acordaria de volta em Nova Iorque, e descobriria que tudo aquilo tinha sido um sonho maluco e comprido?

      "Está tudo bem?" Caleb pergunta, se aproximando dela. "O que aconteceu?”

      Caitlin rapidamente enxuga uma lágrima. Ela se belisca, e percebe que não está sonhando. Aquilo tudo é real, e isso a deixa ainda mais espantada.

      “Nada," ela diz, com um sorriso forçado nos lábios. Ela espera que ele não tenha lido seus pensamentos.

      Caleb fica em pé ao lado dela e, juntos, eles observam o rio Tamisa. O rio é largo e completamente movimentado; barcos a vela de todos os tamanhos navegam por suas águas, dividindo espaço com barcos a remo, de pesca e todos os tipos de embarcações. É um rio interessante, e Caitlin se encanta com o tamanho dos diferentes barcos e velas, alguns com dezenas de metros de altura. As águas do rio são calmas, mesmo com tantas embarcações, e não há sons de motores. Tudo o que se ouve é o som das velas balançando ao vento, e o som a faz relaxar. O ar ali, com a presença constante da brisa, é mais fresco e finalmente livre de odores desagradáveis.

      Ela se vira na direção de Caleb e eles continuam a atravessar a ponte, seguidos por Ruth. Ruth começa a gemer novamente, e Caitlin percebe que ela está com fome, e quer parar. Mas por onde olha, Caitlin não consegue encontrar qualquer alimento, e também está sentido mais fome.

      Ao chegarem ao meio da ponte, Caitlin mais uma vez se surpreende. Ela não achava ainda houvesse algo que pudesse surpreendê-la depois de ver as cabeças empaladas, mas não esperava por isso.

      Bem ali, no meio da ponte, três prisioneiros estão em pé sobre um tablado, com cordas ao redor do pescoço e vendas nos olhos; quase nus e ainda vivos. O carrasco está atrás deles, vestindo um capuz preto com buracos para os olhos.

      "O próximo enforcamento será às treze horas!” ele grita. Um grupo enorme se amontoa ao redor do tablado, aparentemente esperando.

      "O que eles fizeram?" Caitlin pergunta para um dos expectadores.

      "Eles foram pegos roubando, senhorita," ele responde, sem se incomodar em olhar para ela.

      “E um deles foi pego falando mal da Rainha!” uma velha informa.

      Caleb afasta