Um Destino De Dragões . Морган Райс

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Название Um Destino De Dragões
Автор произведения Морган Райс
Жанр Героическая фантастика
Серия Anel Do Feiticeiro
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9781632910868



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acontecido, de repente, ela sentiu um movimento atrás dela. Tudo aconteceu tão rápido, um borrão e um instante depois, seu coração quase parou quando ela percebeu que havia homem atrás dela.

      Tudo aconteceu muito rápido. Em segundos, o homem estava atrás dela. Ele vestia uma capa preta e capuz, exatamente como em seu sonho. O homem agarrou-a por trás, estendeu uma mão ossuda e apertou-a sobre a boca de Gwen silenciando seus gritos enquanto a segurava com força. Com a outra mão ele a agarrou pela cintura, puxou-a para mais perto e levantou-a do chão.

      Ela chutava o ar, tentando gritar, até que ele a colocou no chão, ainda segurando-a com força. Ela tentou libertar-se de suas mãos, mas o homem era muito forte. Ele estendeu a mão e Gwen viu que ele segurava um punhal com um punho brilhante e vermelho, o mesmo que ela havia visto em seu sonho. Tinha sido um aviso, depois de tudo.

      Gwen sentiu a lâmina pressionando sua garganta, o homem a apertava com tanta força que se ela se movesse em qualquer direção, sua garganta seria cortada. As lágrimas rolaram por seu rosto enquanto ela lutava para respirar. Ela estava tão furiosa consigo mesma. Ela tinha sido tão estúpida. Ela deveria ter sido mais vigilante.

      “Reconhece meu rosto?” Ele perguntou.

      Ele se inclinou para a frente e ela sentiu seu bafo quente e horrível, ela viu o perfil dele. O coração dela parou – era o mesmo rosto do sonho dela, o homem que tinha um olho só e uma cicatriz.

      “Sim.” Ela respondeu com voz trêmula.

      Era um rosto que ela conhecia muito bem. Ela não sabia seu nome, mas sabia que ele era um matador. Um tipo de classe baixa, um dos vários que vivia em torno de Gareth desde que ele era criança. Ele era o mensageiro de Gareth. Gareth sempre o enviava quando desejava assustar, torturar ou matar alguém.

      “Você é o capacho de meu irmão.” Ela disse para ele desafiante.

      Ele sorriu, revelando a falta de alguns dentes.

      “Eu sou o mensageiro dele.” Disse ele. “E minha mensagem vem acompanhada por uma arma especial para ajudar você a se lembrar dela. A mensagem para você, hoje, é que pare de fazer perguntas. É uma mensagem que você vai saber de cor, porque quando eu terminar com você, a cicatriz que vou deixar nesse seu rosto lindo vai fazer com que você se lembre da mensagem pela vida inteira.”

      Ele fungou, então, levantou a faca bem alto e começou a baixá-la em direção ao rosto dela.

      “NÃO!” Gwen deu um grito.

      Ela se preparou para o corte que mudaria sua vida.

      Mas enquanto a lâmina descia algo aconteceu. De repente, um pássaro gritou, descendo do alto dos céus e mergulhando direto para o homem. Ela olhou para cima e o reconheceu no último segundo:

      Estopheles.

      O falcão desceu com suas garras projetadas para fora e arranhou o rosto do homem fazendo-o derrubar o punhal.

      O punhal tinha apenas raspado o rosto de Gwen, que ardia de dor, quando de repente, mudou de direção; o homem gritou, deixando cair o punhal e levantando as mãos. Gwen viu um raio de luz branco no céu, o sol brilhava por trás dos galhos e quando Estopheles voou para longe, ela soube, ela simplesmente soube que o falcão tinha sido enviado por seu pai.

      Gwen não perdeu tempo. Ela virou-se, inclinou-se para trás e tal como seus treinadores a tinham ensinado a fazer, chutou fortemente o homem no plexo solar, fazendo pontaria perfeita com o pé descalço. O homem tombou, sentindo a força de sua perna enquanto ela dirigia seu chute certeiro a ele. Graças às repetitivas lições de seus treinadores, Gwen tinha incorporado técnicas de combate desde que era mais jovem. Ela havia aprendido que não precisava ser forte para se defender de um atacante. Ela só precisava usar seus músculos mais fortes, as coxas, e apontar com precisão.

      Enquanto o homem estava ali, tombado, Gwen deu um passo à frente, agarrou a parte de trás do cabelo dele e levantou o joelho novamente e golpeou com precisão milimétrica o cavalete do nariz.

      Ela ficou satisfeita quando ouviu um estalo e sentiu o sangue quente do homem jorrar e derramar-se sobre a perna dela, manchando-a. Quando ele caiu no chão, ela sabia que tinha quebrado o nariz dele.

      Ela sabia que deveria acabar com aquele homem de uma vez por todas, pegar o punhal e mergulhá-lo no coração dele.

      Porém ela estava ali nua e seu instinto foi o de vestir-se e sair rápido dali. Por mais que ele merecesse, Gwen não queria sujar suas mãos com o sangue dele.

      Então, ao invés disso, Gwen se abaixou, pegou o punhal, atirou-o no rio e logo se cobriu com suas roupas. Ela preparou-se para fugir, mas antes disso, ela se virou para trás, se dobrou, e chutou o homem na virilha o mais forte que podia.

      Ele gritou de dor e se enrolou como uma bola, como um animal ferido.

      Ela estava tremendo interiormente, sentindo que tinha estado muito perto de ser morta, ou pelo menos de ser mutilada. Ela sentiu o corte ardendo-lhe no rosto e percebeu que ele provavelmente deixaria alguma cicatriz, porém ela seria leve. Gwen sentia-se traumatizada. Mas ela não demonstraria isso. Porque, ao mesmo tempo, ela também sentia uma nova força brotando dentro de si, a força de seu pai, a força de sete gerações de reis MacGil. Então, pela primeira vez, ela percebeu que também era forte. Tão forte quanto seus irmãos. Tão forte quanto qualquer um deles.

      Antes que ela se virasse para ir embora, ela inclinou-se bem perto do homem para que ele pudesse ouvi-la em meio aos seus gemidos.

      “Chegue perto de mim novamente…” Ela rosnou para o homem. “… E eu mato você.”

      CAPÍTULO DEZ

      Thor sentia que estava sendo sugado para baixo d’água e sabia que dentro de instantes, ele mergulharia nas profundezas e se afogaria, isso se ele não fosse comido vivo primeiro. Ele orou com toda a sua alma.

      Por favor, não me deixe morrer agora. Não aqui. Não neste lugar. Não pelas mãos desta criatura.

      Thor tentou convocar seus poderes, quaisquer que fossem. Ele tentou com toda intensidade, desejando que a energia especial fluísse através dele, para ajudá-lo a derrotar aquela criatura. Ele fechou os olhos e desejou veementemente que os poderes funcionassem.

      Mas os poderes não vieram quando ele os invocou. Não aconteceu nada. Ele era apenas um garoto normal, sem poderes, como todo mundo. Onde estavam seus poderes quando ele mais precisava deles? Seriam reais? Ou será que todas as outras vezes tinham sido apenas um golpe de sorte?

      Enquanto ele estava começando a perder a consciência, uma série de imagens passou por sua mente. Ele viu o rei MacGil, como se ele estivesse ali ao seu lado, cuidando dele; ele viu Argon; e então viu Gwendolyn. Foi esse último rosto que lhe deu razão para viver.

      De repente, Thor ouviu um ruído de água salpicando atrás dele, em seguida, ouviu o grito da criatura. Ele virou-se pouco antes de descer a superfície e viu Reece na água ao lado dele. Sua espada estava desembainhada e ele segurava a cabeça decepada da criatura na mão. A cabeça da criatura, separada de seu corpo, continuava a gritar, enquanto o sangue amarelo jorrava de seu corpo.

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