Um Mar De Escudos . Морган Райс

Читать онлайн.
Название Um Mar De Escudos
Автор произведения Морган Райс
Жанр Героическая фантастика
Серия Anel Do Feiticeiro
Издательство Героическая фантастика
Год выпуска 0
isbn 9781632912855



Скачать книгу

mais voltar.

      CAPÍTULO OITO

      As portas de carvalho antigo se abrem e Reece entra correndo, trocando o vento e a chuva das Ilhas Superiores, e pelo refúgio do forte de Srog. Ele fica aliviado assim que as portas se fecham atrás dele, e começa a tirar a água dos cabelos e do rosto quanto Srog se aproxima correndo para abraçá-lo.

      Reece retribui o abraço; sempre teve um lugar especial em seu coração para aquele grande guerreiro e líder, aquele homem que havia liderado Silésia tão bem, que tinha sido leal ao pai de Reece, e ainda mais leal a sua irmã. Vendo Srog, com sua barba dura, ombros largos, e um sorriso amigável, lhe traz de volta memórias de seu Pai, da antiga guarda.

      Srog se afasta e coloca uma mão carnuda no ombro de Reece.

      "Você fica cada vez mais parecido com seu pai muito à medida que envelhece," ele declara calorosamente.

      Reece sorri.

      "Eu espero que isso seja uma coisa boa."

      "É, de verdade," respondeu Srog. "Não havia nenhum homem mais fino. Eu teria feito qualquer coisa por ele."

      Srog se vira e leva Reece pelo Hall, e seus homens entram em fila atrás deles à medida que abrem caminho através do forte.

      "Você é sempre muito bem vindo aqui neste lugar miserável," diz Srog. "Sou grato a sua irmã por ter lhe enviado."

      "Parece que eu escolhi um péssimo dia para visitar," Reece fala enquanto passam diante de uma janela aberta, a chuva caindo a poucos metros de distância.

      Srog sorri.

      "Todos os dias são assim aqui," ele responde. "No entanto, tudo pode mudar em um segundo. Eles dizem que as Ilhas Superiores experimentam as quatro estações em um único dia, e eu vim para ver se é verdade."

      Reece observa um pequeno pátio vazio do castelo, preenchido com um punhado de antigas construções de pedra que parecem se misturar à chuva. Poucas pessoas estão do lado de fora, e elas protegem suas cabeças contra o vento e correm de um lado para o outro. Esta ilha parece ser um lugar solitário e desolado.

      "Onde estão todas as pessoas?" Pergunta Reece.

      Srog suspira.

      "Os habitantes das Ilhas Superiores ficam dentro de casa. Eles não costumam se misturar, e vivem esparramados. Este lugar não é como Silésia, ou a Corte do Rei. Aqui, eles vivem por toda a ilha, não se reúnem em cidades. Eles são um povo estranho, de pessoas reclusas. Teimosos e difíceis – como o clima."

      Srog leva Reece por um corredor e eles viram uma esquina e entram no Salão Principal.

      Ali, há uma dúzia dos homens de Srog, soldados vestindo suas botas e armaduras, sentados com semblante sério ao redor de uma mesa perto de um fogo. Cães dormem ao redor do fogo, e os homens comem pedaços de carne e jogam restos para os cães. Eles olham na direção de Reece e resmungam.

      Srog se aproxima do fogo com Reece. Reece esfrega as mãos diante das chamas, grato pelo seu calor.

      "Eu sei que você não tem muito tempo antes da partida do navio," Srog diz. "Mas eu, pelo menos, queria me despedir de você com algum calor e roupas secas."

      Um criado se aproxima e entrega para Reece uma troca de roupa seca exatamente do seu tamanho. Reece olha para Srog com surpresa e gratidão, tirando a roupa molhada e trocando-as pelas que havia recebido.

      Srog sorri. "Nós tratamos nossos homens bem aqui," ele diz. "Eu presumi que você fosse precisar disso, dadas as condições desse lugar."

      "Obrigado," diz Reece, já se sentindo muito mais quente. "Eu nunca precisei tanto de algo." Ele estava com receio de navegar de volta com a roupa molhada, e isso é exatamente o que ele precisava.

      Srog começa falando de política, um longo monólogo, e Reece assente educadamente, fingindo ouvir. Mas no fundo, Reece está distraído. Ele ainda está distraído por pensamentos de Stara, e não consegue tirar ela da cabeça. Ele não consegue parar de pensar em seu encontro, e cada vez que pensa nela, seu coração acelera de excitação.

      Ele não consegue parar de pensar – com medo – nas tarefas que estão diante dele, no continente, em contar para Selese – e todos os outros, que o casamento seria cancelado. Ele não quer machucá-la, mas ele não vê outra escolha.

      "Reece?" Srog pergunta.

      Reece olha para ele e pisca os olhos.

      "Você ouviu o que eu disse?" Questiona Srog.

      "Eu sinto muito," responde Reece. "O que é que que você disse?"

      "Eu disse que imagino que sua irmã tenha recebido meus despachos?" Srog repete.

      Reece assente, tentando se concentrar.

      "De fato," Reece responde. "É por isso que ela me enviou aqui. Ela me pediu para conversar com você, para ouvir em primeira mão o que está acontecendo ".

      Srog suspira, olhando para as chamas.

      "Estou aqui há seis luas agora," ele diz, "e eu posso te dizer, os habitantes da Ilhas Superiores não são como nós. Eles são MacGil apenas no nome, e não têm as qualidades de seu pai. Eles não são apenas teimosos, eles não são de confiança. Eles sabotam navios da Rainha diariamente; na verdade, eles sabotam tudo o que fazemos aqui. Eles não nos querem aqui. Eles não querem qualquer parte do continente, a menos que eles o estejam invadindo, é claro. Cheguei à conclusão de que viver em harmonia simplesmente não é o seu caminho."

      Srog suspira.

      "Nós desperdiçamos nosso tempo aqui. Sua irmã deve se retirar e deixá-los à própria sorte."

      Reece assente, ouvindo enquanto esfrega as mãos diante do fogo, quando de repente, o sol sai de trás das nuvens, e o clima escuro e úmido se transforma em um dia claro de verão. Um alarme distante toca.

      "O seu navio!" Srog grita. "Temos que ir. Você deve partir antes que o clima mude novamente. Vou acompanha-lo."

      Srog lidera Reece por uma porta lateral na fortaleza, e Reece fica surpreso com a claridade, como se aquele dia estivesse ensolarado desde o início.

      Reece e Srog caminham rapidamente, lado a lado, seguidos por vários dos homens de Srog, esmagando rochas sob suas botas ao atravessarem as colinas e abrirem caminho pelas trilhas sinuosas em direção à costa distante abaixo. Eles passam por rochas cinzentas e colinas e penhascos rochosos repletos de cabras que se agarram às encostas e mastigam ervas daninhas. Quando se aproximam da costa, sinos tocam ao redor deles, avisando navios da aproximação do nevoeiro.

      "Eu posso ver em primeira mão as condições com que você está lidando," diz Reece quando eles finalmente passam a caminhar. "Eles não são fáceis. Você conseguir controlar coisas aqui por muito mais tempo que muitos teriam conseguido, eu tenho certeza. Você fez seu trabalho muito bem, e pode estar certo de que direi isso a rainha."

      Srog acena com a cabeça, agradecido.

      "Fico feliz em ouviu isso," ele fala.

      "Qual é a razão do descontentamento deste povo?" Pergunta Reece. "Eles são livres, afinal de contas. Não lhes desejamos mal algum – na verdade, nós oferecemos apenas suprimentos e proteção."

      Srog balança a cabeça.

      "Eles não vão descansar até Tirus ser libertado. Eles consideram isso uma afronta que seu líder tenha sido preso."

      "No entanto, eles estão com sorte que ele esteja apenas na prisão, e não tenha sido executado por sua traição."

      Srog assente.

      "É verdade. Mas essas pessoas não entendem isso."

      "E se o libertarmos?" Pergunta Reece. "Isso resolveria os problemas?"

      Srog balança a cabeça.

      "Eu duvido. Acredito que somente lhes daríamos motivos para encontrar outra fonte de descontentamento."

      "Então, o que deve