Название | Antes Que Ele Mate |
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Автор произведения | Блейк Пирс |
Жанр | Современные детективы |
Серия | Um Enigma Mackenzie White |
Издательство | Современные детективы |
Год выпуска | 0 |
isbn | 9781632918123 |
"Ok", disse Nelson, olhando para o outro extremo da mesa onde uma mulher de meia-idade estava sentada, ouvindo diligentemente. Havia um laptop na frente dela, no qual ela discretamente estava digitando o tempo todo. "Nancy, você pode fazer uma pesquisa sobre isso no banco de dados?"
"Sim, senhor", disse ela. Ela começou a digitar algo no servidor interno da delegacia imediatamente.
Nelson lançou para Mackenzie outro olhar de desaprovação que essencialmente poderia ser traduzido em: É melhor estar certa. Se não, você desperdiçou vinte segundos do meu valioso tempo.
“Muito bem, rapazes e moças", disse Nelson. "Aqui está como vamos fazer isso. No momento em que esta reunião terminar, eu quero Smith e Berryhill indo para Omaha para ajudar a polícia local de lá. A partir daí, se necessário, vamos girar em pares. Porter e White, quero que vocês dois conversem com as crianças da falecida e com o empregador dela. Também estamos trabalhando para conseguir o endereço da irmã dela.”
"Desculpe-me, senhor", disse Nancy, olhando por cima de seu computador.
"Sim, Nancy?"
"Parece que a Detetive White estava certa. Em outubro de 1987, uma prostituta foi encontrada morta e amarrada a um poste de madeira do lado de fora dos limites da cidade de Roseland. O arquivo que eu estou olhando diz que ela foi despida e açoitada severamente. Sem sinais de abuso sexual e sem motivo aparente."
A sala ficou em silêncio novamente à medida que muitas perguntas contundentes se calaram. Finalmente, foi Porter que falou e embora Mackenzie pudesse dizer que ele estava tentando julgar o caso, ela podia ouvir uma pitada de preocupação na voz dele.
"Isso foi há quase trinta anos", disse ele. "Eu chamaria isso de uma conexão inconsistente".
"Mas é uma conexão, mesmo assim", disse Mackenzie.
Nelson bateu com uma mão pesada em cima da mesa, com os olhos ardendo de raiva olhou para Mackenzie. "Se houver uma conexão aqui, você sabe o que isso significa, certo?"
"Isso significa que estamos lidando com um assassino em série", disse ela. "E mesmo a ideia de que podemos estar lidando com um assassino em série significa que precisamos considerar chamar o FBI."
“Ah, o inferno", disse Nelson. "Você está colocando o carro na frente dos bois. Você está colocando o carro na frente de qualquer coisa, na verdade.”
"Com todo o respeito", disse Mackenzie, "vale a pena pensar nisso."
"E agora que o seu cérebro trouxe essa ideia fixa à nossa atenção, temos que pensar nisso", disse Nelson. "Vou fazer algumas ligações e colocar você envolvidas na averiguação. Por agora, vamos começar com as coisas que são relevantes e oportunas. Isso é tudo por agora, pessoal. Comecem a trabalhar já."
O pequeno grupo na mesa de conferências começou a se dispersar, pegando cada um a sua pasta. Quando Mackenzie começou a sair da sala, Nancy lhe deu um pequeno sorriso de reconhecimento. Foi o maior incentivo que Mackenzie havia recebido no trabalho em mais de duas semanas. Nancy era a recepcionista e, por vezes, a verificadora de informações de todo o recinto. Pelo que Mackenzie sabia, ela era um dos poucos membros mais velhos na força que não tinha nenhum problema com ela.
"Porter e White, esperem", disse Nelson.
Ela viu que Nelson estava agora mostrando um pouco da mesma preocupação que tinha visto e ouvido em Porter quando ele falou momentos atrás. Ele parecia quase doente por causa daquilo.
"Boa lembrança sobre o caso de 1987", disse Nelson para Mackenzie. Parecia machucá-lo fisicamente ter que fazer aquele elogio para ela. "É um tiro no escuro. Mas faz você se perguntar…"
"Se perguntar o quê?", perguntou Porter.
Mackenzie, ela não é de rodeios, respondeu para o Nelson.
"Por que ele decidiu voltar a agir agora", disse ela.
Depois ela acrescentou:
"E quando ele matará de novo."
CAPÍTULO TRÊS
Ele se sentou em seu carro, desfrutando do silêncio. A iluminação da rua lança um brilho fantasmagórico. Não havia muitos carros fora em uma hora tão tardia, tornando o ambiente estranhamente tranquilo. Ele sabia que qualquer um que estivesse fora nesta parte da cidade a essa hora estaria provavelmente preocupado ou fazendo suas transações em segredo. Isso tornou mais fácil para ele se concentrar no trabalho—O Bom Trabalho.
As calçadas estavam escuras, exceto pelo brilho néon ocasional de estabelecimentos decadentes. A figura bruta de uma mulher bem-dotada brilhava na janela do prédio que ele estava estudando. Isso cintilou como um farol em um mar tempestuoso. Mas não havia refúgio naqueles lugares—nenhum refúgio respeitável, de qualquer forma.
Enquanto estava sentado no seu carro, o mais longe possível das luzes da rua, ele pensava sobre a sua coleção em casa. Ele a tinha estudado de perto antes de sair hoje à noite. Havia restos de seu trabalho em sua pequena mesa: uma bolsa, um brinco, um colar de ouro, um pedaço de cabelo loiro colocado em um pequeno recipiente Tupperware. Eles eram lembretes, lembretes de que ele tinha sido escolhido para este trabalho. E que ele tinha mais trabalho para fazer.
Um homem saiu do edifício no lado oposto da rua, tirando-o de seus pensamentos. Observando atentamente, ele estava sentado ali e esperou pacientemente. Ele havia aprendido muito sobre paciência ao longo dos anos. Por isso, sabendo que ele agora deveria trabalhar rapidamente o deixou ansioso. E se ele não fosse preciso?
Ele não tinha escolha. O assassinato de Hailey Lizbrook já estava nos noticiários. As pessoas estavam procurando por ele—como se ele fosse o único a ter feito algo de ruim. Eles simplesmente não entendem. O que ele fez para aquela mulher tinha sido um presente.
Um ato de graça.
No passado, ele deixou passar muito tempo entre seus atos sagrados. Mas agora, havia uma urgência. Não havia muito o que fazer. Sempre havia mulheres lá—nas esquinas das ruas, em anúncios, na televisão.
No final, eles entenderiam. Eles entenderiam e eles lhe agradeceriam. Eles iriam lhe perguntar como ser puro, e ele iria abrir os seus olhos.
Momentos depois, a imagem de néon da mulher na janela escureceu. O brilho por trás das janelas acabou. O lugar ficou escuro, as luzes apagavam à medida que eles fechavam para a noite.
Ele sabia que isso significava que as mulheres estariam saindo a qualquer momento, se dirigindo até os seus carros e, em seguida, para casa.
Ele se dirigiu lentamente em torno do quarteirão. As luzes da rua pareciam persegui-lo, mas ele sabia que não havia olhos curiosos que pudessem vê-lo. Nesta parte da cidade, ninguém se importava.
Na parte de trás do edifício, a maioria dos carros eram legais. Ganhava-se um bom dinheiro para manter o corpo em exposição. Ele estacionou na borda distante do terreno e esperou um pouco mais.
Depois de um longo tempo, a porta de entrada e saída dos funcionários finalmente abriu. Duas mulheres saíram, acompanhadas por um homem que parecia ter trabalhado de segurança naquele lugar. Ele olhou para o segurança, se perguntando se ele poderia ser um problema. Ele tinha uma arma debaixo do assento que ele, com certeza usaria se precisasse, mas ele preferia não ter que usá-la. Ele ainda não tinha precisado usá-la. Na verdade, ele abominava armas. Havia algo de impuro sobre elas, algo quase indolente.
Finalmente, todos eles se separaram, entrando em seus carros para dirigi-los.
Ele observou outros surgirem, e em seguida, sentou-se. Ele podia sentir seu coração batendo. Aquela era ela. Aquela.
Ela era pequena, com o cabelo em um tom de loiro falso que balançava logo acima dos ombros. Viu-a entrar no carro e ele não avançou na direção dela até que suas luzes traseiras virassem a esquina.
Ele dirigiu para o outro lado do edifício, de modo a não chamar atenção para si. Ele chegou devagar por trás dela, seu